Entrevista Devista com a Miss Pinhais 2021 eleita
Jaqueline Silva de Oliveira
Devista: Nome completo?
Miss
Pinhais 2021: Jaqueline Silva de Oliveira.
Devista:
Signo e prato predileto?
Miss
Pinhais 2021: Meu signo é Leão e meu prato predileto e
Arroz, Feijão, Batata Frita, Bife e Salada! (Risos).
Devista:
Cidade Natal?
Miss
Pinhais 2021: Eu nasci em Senhor do Bonfim – BA.
Devista:
Como vc gostaria de ser conhecida no mundo miss?
Miss
Pinhais 2021: No Mundo Miss e por onde eu passar, quero
ser conhecida como porta voz, aquela que abraça e empodera através de atitudes,
distribuindo muito amor e sorrisos para todos.
Devista:
Sendo natural da Bahia e conterrânea de Raissa Santana, Miss Brasil 2017 como é
viver e representar a cidade de Pinhais num concurso de tanta responsabilidade?
Sendo Miss Paraná, a atual Miss Bahia seria uma concorrente ou uma aliada?
Miss Pinhais 2021: Uma grande honra poder representar Pinhais no Miss Paraná, uma cidade que me acolheu com tanto carinho. Só tenho a agradecer. Independente das minhas raízes, sei que meu chamado é aqui. Onde espero poder contribuir e acrescentar na história dessa cidade maravilhosa. Graças a Deus, hoje sei que minha maior concorrente sou eu mesma, então não seria problema nenhum concorrer com a Miss Bahia, muito pelo contrário seria um privilégio estar e me conectar com minhas raízes.
Devista:
Como aconteceu sua vinda para a cidade de Pinhais?
Miss
Pinhais 2021: O título de Miss Pinhais está transformando
a minha vida de uma maneira única. Atualmente não moro na cidade, mas eu e
minha coordenação já estamos correndo atrás de tudo, para que até o final do
ano esteja me mudando. Pois minha entrega é 100% e quero estar o máximo,
presente.
Devista:
Como surgiu a vontade de ser Miss?
Miss
Pinhais 2021: A vontade surgiu, mediante ao post de uma
colega de profissão. No início achei que não era capaz de levar o título, mas
ao passar dos ensaios percebi que a dedicação e amor abre portas e muda toda
sua trajetória. Claro, que não conseguiria sem as pessoas que Deus colocou no
meu caminho.
Devista:
A vida de uma miss muda muito após cada concurso. O que já mudou na sua vida
com o título de Miss Pinhais 2021?
Miss
Pinhais 2021: Estou muito grata a todas oportunidades que
já começaram a surgir, pós concurso. Mas com certeza o que está predominando no
meu coração, é essa força de me sentir capaz de realizar qualquer sonho e
objetivo que venha traçar.
Devista:
O que você sentiu durante o concurso, como maior desafio para uma jovem ser
Miss?
Miss
Pinhais 2021: O nervosismo, ele está muito presente nesse
momento. E manter o auto controle é o maior desafio.
Devista: Quanto tempo dura o evento, desde os ensaios até a realização?
Miss
Pinhais 2021: Tivemos 2 meses e meio de preparação até a
data do concurso.
Devista:
A escolha do vestido, é pessoal ou tem auxílio e direcionamento da coordenação?
Miss Pinhais 2021: Pessoal, porém a coordenação se coloca à disposição para auxiliar, colocando sempre para as participantes, que nesse momento a essência e personalidade da miss, são importantíssimos aliados.
Devista:
E como foi o processo de escolha do seu vestido? Na sua opinião ele colaborou
para sua coroação?
Miss
Pinhais 2021: A cor verde define minha essência, pois está
associada ao crescimento, a renovação e a plenitude. Lembro-me que foi o
segundo vestido que provei. Na hora que olhei para o espelho não tinha dúvidas
que era ele. Me senti bonita, elegante e a vontade. Tive alguns problemas com
os ajustes por conta da correria, mas nada que atrapalhasse meu momento.
Devista:
As misses não ensaiam o desfile em traje de banho, com traje de banho. Como foi
desfilar diante dos jurados e do público? Isso prejudica as candidatas no dia
do concurso?
Devista:
Como será a sua preparação para o Miss Paraná? É um concurso ainda maior e com
mais exigências.
Miss
Pinhais 2021: A preparação já está a todo vapor. Esta
semana estou alinhando todos os pontos necessários. Sou bem exigente com meus
objetivos e sonhos. Então, não estou perdendo tempo para que eu possa representar
da melhor forma nossa amada, Pinhais.
Devista: Passamos recentemente por quase dois anos de uma pandemia que maltratou muitas pessoas e famílias, o que seu coração diria para essas pessoas?
Miss
Pinhais 2021: A pandemia nos fez ser resilientes em meio
a dor. Toda e qualquer dificuldade assusta no início, mas com ela sempre vem
grandes aprendizados. Então, saibam que já somos grandes vitoriosos por
estarmos aqui. Aqueles que perderam seus entes queridos, um sinto muito do
fundo do meu coração. Espero que Deus conforte seus corações e lhes deem
forças. Que possamos estar juntos nessa nova fase. Contem comigo. Um grande
beijo.
Devista:
Quais são seus planos para o futuro?
Miss
Pinhais 2021: Meus planos são pequenos, perto do que Deus
tem reservado pra mim. Mas, meu maior objetivo a longo prazo é alcançar meninas
e mulheres que estão em busca de se encontrar e se aceitar como são. O que nós
sabemos que é algo que leva tempo. Digo isso, pois passei por esse processo e
sei que com apoio e acolhimento, as coisas se tornam mais leves.
Devista:
Poderia fazer Um pequeno resumo da sua vida desde a menina Jaque até a Bela
mulher que se tornou.
Miss
Pinhais 2021: Que honra! Claro ✨
O meu processo de transformação começou a 7 anos atrás, quando tive que aceitar o meu cabelo por completo. Pois na época fazia progressiva e se desse continuidade, iria ficar careca. Pode parecer bobeira medir tamanha transformação a algo tão simples. Mas pra mim era um bicho que 7 cabeças, acreditem rs. Durante todo o processo tive problemas de autoestima gravíssimos. Onde não me sentia bonita e nem confortável para sair de casa, pois fiquei praticamente careca para reverter o processo da química. Com o passar do tempo fui arrumando formas de me sentir bonita, mesmo passando pela transição. Usei tranças, entrelaces (técnica para cabelos afros e curtos.) Sou extremamente grata a minha família e amigos que foram cruciais nesse momento, e sempre me deram força…
Devista:
Estamos chegando ao final da entrevista... E este espaço é para você utilizar
da maneira que quiser...
Miss
Pinhais 2021: Primeiramente, quero agradecer a Deus por me
permitir viver coisas tão incríveis. Nossos sonhos são pequenos perante o que
ele tem reservado para cada um de nós. Um agradecimento especial a minha maior
inspiração, minha mãe. Ela é meu alicerce e o motivo de estar onde estou,
gratidão por sua educação e seu amor. Sem você nada seria possível. Um muito
obrigada aos meus amigos que estão comigo nessa caminhada desde sempre. Vocês
sabem o quanto significam pra mim. Aos meus seguidores, gratidão por vibrarem e
acreditarem em mim. Carinho enorme por cada um de vocês. A minha mais nova
família Miss Pinhais, vocês já representam tanto, quero vocês sempre por perto.
Obrigada por me acolherem e mudaram o rumo da minha vida. Obrigada, Arnaldo Silveira
(Revista Devista) pela oportunidade dessa entrevista.
Instagram @jaque.soliv
Sucesso para toda a sua
carreira... São os votos da Revista Devista.
Diretor de Redação
Arnaldo Silveira
Instagram @arnaldodiretor
Teresa Santos
ELEITA MISS BRASIL UNIVERSO
2021
Cearense Teresa Santos é
coroada Miss Brasil 2021
A estudante de psicologia de
23 anos criada em Maranguape disputou a coroa com as misses de Piauí e Sergipe
Teresa representará o Brasil no Miss Universo 2021 em Israel
A cearense Teresa Santos ganhou a coroa de Miss Universo Brasil 2021. Criada em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, a estudante de psicologia foi coroada em cerimônia final transmitida nesta terça-feira (9).
Ela representará o Brasil no Miss Universo. Teresa foi finalista ao lado de outras duas nordestinas: a piauiense Gabriela Lacerda, de 19 anos, e a sergipana Carol Valença, de 27 anos.
Veja o top 5 do Miss Brasil 2021:
1º lugar: Miss Ceará
2º lugar: Miss Piauí
3º lugar: Miss Sergipe
4º lugar: Miss São Paulo
5º lugar: Miss Amazonas
A nova Miss Brasil, além de modelo, é estudante de psicologia, a qual
descreve como uma verdadeira paixão. Ao mesmo tempo, reconhece que o caminho
traçado junto à indústria da beleza é igualmente importante.
Para ela, desfilar tem lhe rendido grandes aprendizados, o que a faz
estar sendo nacionalmente reconhecida hoje.
A coroação da 67ª edição do concurso, que aconteceu no cruzeiro
"Vumbora pro mar", foi transmitida pelo canal UMiss, da plataforma
Soul TV, além do canal Like na TV por assinatura.
Legenda: Teresa representará o Brasil no Miss Universo 2021
Realização
Em entrevista sobre as
emoções na véspera de anúncio da vencedora do Miss Brasil 2021, Teresa foi
enfática: “O sentimento é de muita gratidão. Independentemente do resultado,
sinto que já sou vitoriosa por todos os desafios e obstáculos que enfrentei”. Ao
refletir sobre os próprios passos e os das colegas de profissão, ela afirma
que, enquanto misses, elas lidam com muitos julgamentos e cobranças, ainda mais
quando já participaram anteriormente de um concurso de mesma natureza, obtendo
uma boa colocação. “Mas hoje posso dizer que estou extremamente realizada com
tudo que está acontecendo. Entrego nas mãos de Deus e sei que ele tem o melhor
pra mim”, torce. Caso vença a competição, Teresa doará parte do prêmio ao
projeto “Vai Maria”, realizado pelo Instituto da Primeira Infância (Ipred), do
qual é madrinha.
Neste ano, a 70ª edição do
concurso de beleza que reúne as vencedoras de cada país está programado para
ocorrer no mês de dezembro, em Éilat, Israel.
CINEMA
UMA VISAO SOBRE O CINEMA ATUAL NO BRASIL
UMA VISÃO SOBRE O CINEMA
ATUAL NO BRASIL
Quais foram
os filmes mais importantes desde a retomada do cinema brasileiro?
Cinema
Cena do filme Os dois filhos de Francisco. Foto: Divulgação
O cinema brasileiro passou por uma
fase de decadência durante as décadas de 70 e 80. O auge da crise aconteceu no
início dos anos 90, quando a Embrafilme foi extinta no governo de Fernando
Collor de Mello. A situação só começou a melhorar em 1993, quando foi criada a
Lei do Audiovisual, que promovia novos investimentos por parte do governo
federal. Dois anos depois, apareceram as primeiras produções nacionais de peso,
como o filme Carlota Joaquina, a princesa do Brasil,
de Carla Camurati, considerado um marco da "retomada do cinema
brasileiro".
Na época, a grande novidade era a possibilidade da variação de temas, a
liberdade de criar sem o fantasma da censura e ainda as novidades tecnológicas
que tornaram mais fácil e viável se fazer cinema no país. "A retomada
implicou uma mudança de formatação do filme. Antes, usava-se negativos vindos
do exterior, o que deixava as produções muito caras. O cineasta tinha um
orçamento, mas a maior parte dele era apenas para a compra da película. Isso
significava que, se em outros países era possível repetir a mesma tomada até
seis, sete vezes, no Brasil os atores ensaiavam e gravavam apenas uma vez. Com
a digitalização que passou a ser usada na década de 90, foi possível melhorar a
qualidade das produções", conta Máximo Barro, editor de filmes e professor
de cinema da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Assim, os novos
equipamentos colocaram o Brasil em condições de produzir filmes no mesmo nível
de obras cinematográficas internacionais e ainda permitiu que o documentário
ganhasse força no país.
Hoje, quase 15 anos depois da retomada, o cinema brasileiro cresceu no
mercado mundial e concorre lado a lado com produções estrangeiras.
"Atualmente, o Brasil produz quatro ou cinco filmes por ano que estão no
mesmo nível dos internacionais. Apesar de parecer que temos um orçamento baixo,
é preciso levar em conta que fora do país a produção é mais cara. Por isso,
hoje pode-se dizer que nossos filmes têm nível internacional", diz o
professor. Veja logo abaixo uma lista dos filmes mais expressivos desse
período:
Carlota Joaquina, a princesa do Brasil - 1995
O filme de Carla Camurati é
considerado a primeira grande produção da fase de retomada do cinema
brasileiro. O longa-metragem levou 1,2 milhão de espectadores para as salas de
exibição, um marco para a história cinematográfica nacional - já que,
desde Leila Diniz, de 1987, só produções infantis
ultrapassavam a marca de um milhão de ingressos. Os dados são da Agência
Nacional de Cinema (ANCINE). O sucesso se deve à história leve, uma sátira
sobre a vida da família real portuguesa, e que contava com um elenco de atores
conhecidos da TV. "Esse filme foi uma surpresa porque abordava um gênero
que nunca fizemos por falta de dinheiro: a reconstituição histórica. Carlota Joaquina foi produzido à margem de todos
os problemas com um resultado impressionante, e se tornou um símbolo para o
cinema nacional", afirma Máximo Barro.
O Que é Isso, Companheiro? - 1997
Baseado no livro homônimo de Fernando Gabeira, o filme ganhou destaque
por retratar o período da ditadura brasileira. É a adaptação da história real
do sequestro do embaixador americano Alan Arkin por militantes. Foi visto por
270 mil brasileiros e distribuído no exterior pela gigante Miramax. A boa
aceitação pelo público fora do Brasil fez com que a obra dirigida por Bruno
Barreto fosse indicada ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira naquele
ano, mas perdeu para o holandês Character.
Central do Brasil - 1998
Feito em parceria com a França e
dirigido por Walter Salles, o filme foi o grande sucesso dos primeiros anos de
retomada. O enredo é a história de uma mulher que ajuda um garoto órfão a
reencontrar a família. O longa-metragem ganhou o Urso de Ouro de Melhor Filme,
o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e foi candidato ao Oscar de Melhor
Filme de Língua Estrangeira. "Não acredito em premiações, mas é claro que,
quando um filme nacional é indicado a prêmios internacionais, ganha uma
perspectiva que não teria por outros meios. É um trabalho excelente que não vai
envelhecer", avalia o professor Máximo Barro. A projeção alcançada
por Central do Brasil foi um dos grandes responsáveis
pelo aumento no número de produções e de investimentos no cinema nacional
A partir dos anos 2000, os filmes nacionais começaram a fazer carreira
em festivais de cinema. Em 2001, o filme de Laís Bodanzky teve uma estreia
tímida, mas ganhou destaque depois de chamada a atenção nos festivais de
Brasília e de Recife. Exibido no exterior, foi vencedor do Festival de Locarno.
O drama conta a história de um estudante de classe média (vivido por Rodrigo
Santoro) que é internado em um manicômio depois que seus pais descobrem que ele
fuma maconha. A película também foi importante por ser o primeiro
longa-metragem de sucesso da retomada com uma temática urbana e atual, que
aborda os problemas da família, da escola e da juventude contemporâneas.
Abril Despedaçado - 2001
O primeiro longa-metragem de Walter
Salles depois de Central do Brasil foi esperado
com grande expectativa. Chegou a ser exibido em apenas uma sala de Salvador
apenas para poder ser candidato ao Oscar. Não recebeu a indicação, mas foi
muito bem recebido pelo público. A história do homem que busca vingar a morte
do irmão é baseada no livro do albanês Ismail Kadaré. Venceu o prêmio de Melhor
Filme Estrangeiro no Globo de Ouro, na British Academy of Films and Arts e o
Leoncino de Ouro do Festival de Veneza.
Cidade de Deus - 2002
O filme de Fernando Meirelles foi um
estrondo no Brasil. A trama se passa na comunidade de Cidade de Deus, no Rio de
Janeiro, e mostra a trajetória de jovens que se envolvem com o crime. Apesar de
criticado por enfatizar a violência, também é considerado por muitos como o
melhor longa-metragem da retomada do cinema nacional. O público recorde foi de
3,2 milhões de espectadores. Cidade de Deus,
ou City of God, também foi sucesso no exterior. Recebeu
quatro indicações ao Oscar: melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor
fotografia e melhor edição.
Ônibus 174 - 2002
José Padilha fez sua estreia em longa-metragens com um documentário que chocou o Brasil e repercutiu no exterior. O filme foi montado a partir de entrevistas e de imagens captadas por emissora de TV de um drama real: o sequestro de um ônibus no Rio de Janeiro por um dos sobreviventes da chacina da Candelária. É um dos expoentes do documentário brasileiro, gênero que ganhou força com a retomada. "Antes dos anos 90 se produzia, no máximo, um documentário por ano aqui. Com a digitalização, a produção aumentou de quantidade e de qualidade. Hoje somos bem considerados no exterior por causa dos temas abordados e da maneira como nossas produções são conduzidas", explica Máximo Barros.
Carandiru - 2003
A produção de Hector Babenco, baseada no livro Estação Carandiru, de
Drauzio Varella, se tornou o campeão de bilheteria desde a retomada do cinema
brasileiro, com 4,7 milhões de espectadores. O longa-metragem, que retrata o
massacre na Casa de Detenção de São Paulo, no bairro do Carandiru, em São
Paulo, foi também exibido no exterior com o mérito de mostrar as condições
sub-humanas dos presídios brasileiros. Ganhou prêmios no festival de Havana e
Cartagena. "Pela primeira vez no Brasil, um filme estava mostrando com
realismo o interior do sistema prisional, uma coisa que o governo é louco para
esconder. O filme tem um nível que é difícil de encontrar mesmo em filmes
americanos, os únicos que também têm a coragem de abordar essa temática",
diz Máximo Barro.
Dois Filhos de Francisco - 2005
Dois anos depois, o recorde de Carandiru foi batido por Dois Filhos de Francisco, que levou ao cinema 5,3
milhões de espectadores, desbancando até mesmo a bilheteria de produções de
Hollywood. O filme de Breno Silveira contava a história da dupla de cantores
Zezé di Camargo e Luciano. Apesar do apelo popular, também atraiu público que
não é fã de música sertaneja e foi exibido com sucesso em outros países,
arrecadando 13 milhões de dólares no mundo todo.
Tropa de Elite - 2007
O longa-metragem, primeiro trabalho
de ficção de José Padilha, foi cercado de polêmicas mesmo antes do lançamento.
Antes da estreia, uma cópia vazou, com isso, DVDs piratas invadiram as ruas do
país e o filme virou febre. A estimativa é de que 11 milhões de pessoas
assistiram a Tropa de Elite. Dessas, 2,4 milhões
foram aos cinemas. Apesar de aclamado pelo público por retratar a violência
urbana no país, o papel do consumidor no tráfico de drogas e a falência do
sistema policial, o filme foi criticado por incitar o abuso policial e a
tortura. Foi muito bem recebido no exterior e ganhou o Urso de Ouro de Berlim.
"É um filme difícil, pois aborda questões delicadas. É muito complicado
para o público assumir uma posição, tomar uma atitude. Cinematograficamente, é
muito bom. Foi bem concebido como argumento e roteiro, muito bem filmado, tinha
os atores que eram necessários para o papel, o acabamento foi feito de acordo.
É um filme de choque", avalia o professor Máximo Barro.
Curta Metragem, um dos primeiros
trabalho do diretor estreante Aly Muritiba e da Produtora Grafo. Sinopse
O filme retrata o dia-a-dia de um presidiário (Metruti) e a intenção de convencer a sua própria mãe (Lindalva) a burlar a segurança local para lhe trazer um aparelho de celular. A Fábrica é um curta-metragem brasileiro produzido em 2011. No gênero drama, o filme, produzido em 35 milimetros, é escrito e dirigido por Aly Muritiba. Produzido pela Grafo Audiovisual, o curta teve o apoio da RPC TV (afiliada da Rede Globo no Paraná) para a exibição em um canal aberto de televisão (no quadro “Casos e Causos” do programa Revista RPC) e a estreia do filme ocorreu em 20 de julho de 2011 na Cinemateca de Curitiba. A principal locação do filme foi no prédio histórico do antigo Presídio do Ahú, em Curitiba.
Indicações e prêmios
Inscrito no Festival de Cinema de Brasília - edição 2011, o filme foi selecionado (entre 440 trabalhos) para a final da categoria "Mostra Competitiva de Filmes de Curta Metragem" que ocorreu em setembro de 2011, revelando-se um dos destaques deste festival ao receber os seguintes prêmios: Melhor Roteiro, Melhor Atriz (para Eloína Duvoisin) e Melhor Filme do Júri Popular.
O curta também foi premiado como melhor filme de ficção no Festival da Coréia do Sul (o mais importante do gênero na Asia), além de ser selecionado para o Festival de Clermont Ferrand (o mais importante festival internacional na categoria curta-metragem). Ao todo, foram 30 prêmios que a produção recebeu em vários festivais que concorreu, inclusive foi pré indicado ao Oscar em 2013.
Elenco e equipe técnica
Andrew Knoll / Arnaldo Silveira / Eloina Ferreira Duvoisin / Louise Forghieri / Ludmila Nascarela / Marcel Szymanski / Moa Leal / Otavio Linhares
Roteiro: Aly Muritiba
Direção: Aly Muritiba
Produção Executiva: Antonio Junior,
Marisa Merlo
Direção de Fotografia: André Chesini
Direção de Arte: Alex Rocca, Ana
Deliberador
Figurino: Alex Rocca, Ana Deliberador
Montagem: Rudolfo Auffinger
Som Direto: Alexandre Rogoski
Desenho de Som: Alexandre Rogoski
Direção de Produção: Antonio Junior,
Marisa Merlo
'Marighella' leva quase 70 mil pessoas aos cinemas em final de semana de estreia. Filme de Wagner Moura faturou R$ 1,4 milhão de quinta (4/11/2021) a domingo (7/11/2021). Seu Jorge interpreta o guerrilheiro que combateu a ditadura militar.
A estreia de "Marighella" no Brasil levou quase 70 mil pessoas aos cinemas entre quinta (4) a domingo (7). A renda no período foi de R$ 1,46 milhão. O longa que conta a história do guerrilheiro que combateu a ditadura militar é estrelado por Seu Jorge, com direção de Wagner Moura. Wagner Moura explica 'Marighella': "É um filme dirigido por um ator"
Após ter o lançamento adiado algumas
vezes nos últimos dois anos, o longa estreou na quinta (4). A data marca os 52
anos do assassinato do guerrilheiro brasileiro. Segundo Moura, ele já tinha
vontade de dirigir, mas pensava que ia fazer um filme mais simples.
"Queria trabalhar com poucos atores profundamente.”
“No verão de 2012, Maria Marighella
me entregou o livro que Mario Magalhães tinha acabado de escrever. Sempre fui
muito perturbado pela maneira como a história de resistência é contada”.
“Quando começamos a falar sobre o
filme, achamos que tinha que ser alguém de esquerda e baiano. Então foi minha
oportunidade.”
“É polêmico, foi atacado do começo ao fim. Agora essa gente louca dando nota baixa no IMDb", disse, citando o site em que as pessoas podem dar notas aos filmes.
Deserto Particular 2022
Oscar 2022 terá um gostinho de Curitiba na categoria de filme internacional
O filme Deserto Particular estreia nos cinemas em novembro.
O filme Deserto Particular,
dirigido por um baiano radicado em Curitiba, será o representante do Brasil no
Oscar 2022. O diretor Aly Muritiba, que entre vários trabalhos foi o
responsável pela adaptação em formato de série documental do podcast O
Caso Evandro, para a Globoplay, recebeu a notícia como se tivesse marcado
um gol. Deserto Particular já havia saído do prestigiado
Festival de Cinema de Veneza com o título de Melhor Filme. E agora deixa um
gostinho curitibano na escolha da Academia Brasileira de Cinema e Artes
Audiovisuais.
Até este ano, apenas seis filmes
brasileiros figuraram na lista final de indicados ao Oscar de Melhor Filme
Internacional: O Pagador de Promessas (1963), O
Quatrilho (1996), O Que é Isso, Companheiro? (1998)
e Central do Brasil (1999). Nenhum ganhou.
Deserto Particular narra a história de
Daniel, policial exemplar que acaba cometendo um erro que coloca em risco sua
carreira. Quando nada mais parece o prender ao Paraná, parte em busca de Sara,
mulher com quem se relaciona virtualmente. O filme estreia nos cinemas em novembro.
Há ainda um longo caminho para que
Muritiba possa se tornar o primeiro brasileiro a ostentar um Oscar na estante
de casa, mas ele está disposto a trilhar o caminho. Nascido no interior da
Bahia, em Mairi, ele mora em Curitiba desde 2003 e boa parte da sua produção
tem o Paraná como cenário. A Fábrica, por exemplo, possui como pano
de fundo o sistema penitenciário. Para Minha Amada Morta é um
thriller sufocante com takes de Curitiba.
Teatro
Um artigo sobre teatro e a
sua função
Qual é a função do teatro?
Como se pode perceber, a função do teatro,
de maneira ampla, é a de causar reflexão e purificar, por meio de catarse, o
espírito do homem. Sua importância se reafirma pelo aprofundamento do ser
reflexivo e social.
A tragédia é uma forma dramática
ou peça de teatro, em geral solene, cujo fim é excitar o terror ou a piedade,
baseada no percurso e no destino do protagonista ou herói, que termina, quase
sempre, envolvido num acontecimento funesto.
Teatro, do grego θέατρον (théatron), é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Também denomina-se teatro o edifício onde se desenvolve esta forma de arte, podendo também ser local de apresentações para a dança, recitais, etc.
O teatro teve sua origem no
século VI a.C., na Grécia, surgindo das festas dionisíacas realizadas em
homenagem ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da
fertilidade. Um homem sai em sua pequena carroça (Carro de Tespis) toda
paramentada para servir de cenário para suas histórias... Este homem chamava-se
Téspis, considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental.
A palavra teatro tem origem grega e significa “lugar de onde se vê”. Através de danças e rituais o homem primitivo já fazia teatro para expressar seus sentimentos, sua fé e para contar histórias sobre a sua vida cotidiana.
Na Pré História, em rituais religiosos,
o homem inventou várias formas de se comunicar com as divindades e com as
forças da natureza. Uma delas eram encenações e imitações, nas
quais os homens se faziam de deuses ou de animais que tinham poderes de trazer
boa caça e boa colheita.
Tipos de peças teatrais
- Auto. ...
- Comédia. ...
- Drama. ...
- Farsa. ...
- Melodrama. ...
- Ópera. ...
- Monólogo. ...
- Revista.
Quais são os tipos de teatro de sombras?
Os tipos mais
importantes são assim classificados em:
- Fantoches. São bonecos que
possuem corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão. ...
- Marionetes. Ao contrário dos anteriores, estes
bonecos são controlados por cima. ...
- Bonecos de vara. ...
- Teatro de sombras.
...
- Dedoches. ...
- Mamulengos.
O que é o gênero Peça Teatral?
O Texto Teatral ou Dramático são
aqueles produzidos para serem representados (encenados) e podem ser escritos em
poesia ou prosa. São, portanto, peças de teatro escritas por dramaturgos e
dirigidos por produtores teatrais e, em sua maioria, são pertencentes
ao gênero narrativo.
Quais são as características do teatro?
O teatro é uma arte de representação artística ao vivo que contêm os seguintes elementos: atores, palco e público. ... Porém, o teatro se expandiu para além dos interesses das igrejas e tornou-se uma ferramenta de diversão, entretenimento e reflexão da sociedade.
São características do gênero dramático?
São características do gênero dramático: ... Os
textos dramáticos são produzidos para serem representados,
pois a voz narrativa está entregue às personagens, que contam a história por
meio de diálogos ou monólogos sem mediação do narrador.
Quais as características do texto dramático
escrito?
Características do gênero dramático Texto em forma de diálogos; Dividido em atos e cenas; Presença das rubricas — descrições do espaço e/ou da situação antes de cada ato; Sequência da ação dramática geralmente constituída de exposição, conflito, complicação, clímax, desfecho.
Quais as características do gênero literário farsa?
Farsa: surgida por volta do século XIV, a farsa designa
uma curta peça teatral de caráter crítico, formada por diálogos simples e
representada por personagens caricaturais em ações corriqueiras, cômicas,
burlescas.
O que é características composicionais?
Em estatística, dados composicionais são
descrições quantitativas das partes de algum todo, que transmitem
exclusivamente informações de forma relativa ao todo. ... A característica mais
marcante deste tipo de dados é que sua soma é sempre igual a uma constante (1
para proporções e 100 para porcentagens).
Quais são os elementos composicionais?
os elementos composicionais do
texto são: introdução, desenvolvimento e conclusão.
O que significa construção composicional?
A construção composicional ou
aspecto formal do texto, se refere ao tipo de estruturação e conclusão de um
todo.
Quais características revelam que o texto é feito
para ensinar?
Resposta: Sempre antes da fala, há o nome da
personagem, ou seja, quem deverá falar certa fala. ... As informações antes
do texto começar deixa bem claro, o nome das personagens, onde
está sendo produzido, número da cena e isso nos sub-entende que é
um texto feito para encenação.
Qual é o assunto do texto?
O assunto do texto é um diálogo de
duas pessoas que querem entender quem está falando com quem. ... O elemento que
representa o problema da comunicação é "quem fala", pois ao utilizar
essa expressão, o emissor deu brecha para o receptor apresentar a resposta
"ninguém, quem fala é quem ta perguntando".
Como descrever um personagem em uma narrativa?
Muita coisa faz parte da caracterização de um personagem,
sua etnia, sua idade, seu porte físico, sua altura, como se veste, como fala,
como pensa, como age. Mas sem dúvida, o caráter mais importante da
caracterização é revelar a personalidade e o psicológico de um personagem.
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