sábado, 7 de julho de 2012


VANESSA CRIPPA
Miss Brasil Tur 2012


Vanessa Crippa tem 19 anos, é natural de Curitiba, está cursando Relações Internacionais, pratica vôlei, vai à academia e acreditem... Adora cozinhar!!!

A carreira de modelo começou de repente, mas no fim ela pode perceber que tudo estava de alguma forma, escrito na sua história, pois tudo lhe guiou a esse caminho. Hoje Vanessa se diz muito feliz com as escolhas que fez e com tudo o que está acontecendo em sua vida, por mais que no começo tenha sido muito difícil e ainda é, mas tudo serve como experiência de vida e também profissionalmente.

Concursos de Miss...quais títulos e quais eventos internacionais participou:

Meu primeiro concurso foi de 2010 para 2011, eu estava passando pela praia e vi que ia ter um evento, então fui conferir e estavam começando a montar a passarela para o Rainha das Praias do Paraná, concurso que o Danilo D'avila promove. Resolvi participar e amei, apesar de não ter conseguido nenhum título, a Daniela D'avila que hoje é minha assessora disse que o perfil de concursos para mim era outro, e então surgiu o convite para representar minha cidade, Pinhais, no Miss Paraná Globo. 

Como eu não tinha nenhuma experiência e foi tudo muito rápido, acabei errando no vestido, sapato, estava muito nervosa e acabei ficando no top 16. Mas nunca pensei em desistir, já que eu estava apaixonada por esse novo mundo, e tudo realmente aconteceu em setembro do ano passado, quando eu venci o Miss Brasil Tur, e a partir desse dia minha vida mudou completamente. Em novembro disputei o Miss Globe na Albânia, foi a minha primeira experiência internacional e eu fiquei em 6º lugar, foi maravilhoso conhecer o país e meninas lindas de todo o mundo, é uma experiência muito marcante e que com certeza vou levar comigo para sempre. Esse ano se Deus quiser, estarei representando o Brasil mais uma vez, na China, no concurso Miss Model of the World.

Planos para a vida pessoal:

Tenho muitos planos, mas acima de tudo procuro sempre deixar minha vida nas mãos de Deus, e é claro batalhar muito para alcançar os meus sonhos. É claro que meu sonho é ser modelo, mas tenho os pés no chão e sei que não é fácil, e não é uma carreira duradoura, então procuro estudar bastante e sempre manter o foco no meu futuro, pois sei que essa é uma fase passageira em minha vida.
  
Segundo Vanessa, sua família apóia suas decisões sempre. “Agradeço a Deus pelo meu Pai José Crippa, minha irmã Tatiane Crippa e minha tia Joelma Crippa, pois eles estão sempre ao meu lado em todos os momentos, sem eles eu não seria nada”.

Para um futuro imediato ela espera poder ter saúde para aproveitar todas as oportunidades que está tendo e se sair bem nos próximos concursos que disputar.

Essa é a mensagem que me inspira desde sempre: "É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."

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BÁRBARA FIUZA
Roteirista do filme "Além de Mim... Você".

A jovem escritora BÁRBARA FIUZA, que já tem em sua carreira alguns livros escritos, quando entra para o curso de Cinema na O.C.P Oficina de Cinema de Pinhais em 2011, propõe o esboço de uma historia verídica para se tornar roteiro de cinema. A turma de cara aprova o roteiro e o filme "Alem de Mim... Você" se torna uma realidade. Depois do filme realizado e pronto, Bárbara decide escrever um livro da historia, que está disponível para compra no site "AGBOOK" http://www.agbook.com.br/book/127674--Alem_de_mim_Voce . Vale a pena conferir. 

Roteiro de Bárbara Fiuza e Direção de Arnaldo Silveira
Elenco:
Fernanda Salez
Nara Cavalli
Edy Gahr
Maurilio Rosa
Marciano Tabaca
Lucia Tabaca
Gustavo Amaral
Gustavo Nogueira
Musica Tema: Forever 
por Barbara Fiuza - Letra e Música.
Produção: Nara Cavalli e Leticia Santos
Realização: O.C.P Oficina de Cinema de Pinhais Prefeitura de Pinhais Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Pinhais Departamento de Cultura de Pinhais Febre Filmes

Assista filme aqui: http://www.youtube.com/watch?v=T7Gk5aOO7ZI


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ENTREVISTA COM EDSON BUENO
O diretor de SATIRICON Delírio


Nome Completo?
Edson França Bueno

Nome Artistico?
Edson Bueno

Breve Curriculo no teatro e TV?
Teatro: Comecei a fazer teatro em 1982 e meu primeiro trabalho profissional (com DRT) foi em 1986. Já dirigi perto de 80 espetáculos, escrevi umas 40 peças, entre originais e adaptações. Fiz (acho) que uns 1.000 comerciais como ator. Na TV? Só “Casos & Causos”e até já fui indicado como ator pelo curta “Ismênio”. No cinema é uma coisa bacana porque eu ganhei 02 (dois) prêmios em Gramado, Kikito, como roteirista: “O Fim do Ciúme”( 2002) dirigido pelo Luciano Coelho e “Paisagem de Meninos”(2003), dirigido pelo Fernando Severo. Ganhei 17 Troféus Gralha Azul como Autor, diretor e ator.

Qual seu trabalho de maior expressão e por que o considera assim?
Talvez o meu trabalho mais importante, porque foi o que teve maior público e o que me lançou de verdade, como diretor de teatro, tenha sido “New York Por Will Eisner”, de 1990, quando eu adaptei pela primeira vez na história os quadrinhos do Will Eisner e ainda por cima coloquei, pela primeira vez, o ícone das HQ “Spirit”nos palcos. Mas... embora tenha sido um espetáculo lindo, importante pra minha vida e inequecível... tem muitos outros que significaram demais pra mim, como “Lágrimas Puras em Olhos Pornográficos”, “Equus”, “Pluft – O Fantasminha”, “Onde Estivestes à Noite?”, “Vermelho Sangue Amarelo Surdo”, “Capitu – Memória Editada”, “Metamorphosis”, “Kafka – Escrever é Um Sono Mais Profundo do Que a Morte”, “O Evangelho Segundo São Mateus” e agora “Satyricon Delírio”.

Qual trabalho vc considera sua obra prima?
Então... acho que a resposta acima explica... Cada trabalho tem sido uma busca de alguma coisa nova, que me complete como artista, que acrescente alguma coisa a mais na minha busca pelo teatro, pelo humano, pela beleza. Então não consigo responder essa pergunta com precisão...

Qual prêmio dentro de toda sua carreira foi o mais merecido e qual foi o mais procurado?
Merecido? Acho que todos e nenhum! Ganhar prêmios marca a nossa história, isso é um fato. Mas por outro lado, eu tenho consciência de que fazer arte é uma experiência que vai na contramão da competição. Ganhar um prêmio não significa que você é melhor do que ninguém. Apenas que por algumas razões se destacou naquele ano. O prêmio de melhor autor por “Um Rato em Família” em 1989 foi importante porque foi o primeiro da minha vida... e o de autor por “Capitu – Memória Editada”, em 2005 também, porque depois de tantos anos escrevendo, escrevendo, escrevendo... eu ganhei de novo um prêmio como escrevedor, que eu gosto tanto(entre 1989 e 2005 transcorreram 16 anos!). Agora, o texto que eu escrevi que eu mais amo foi “Lágrimas Puras em Olhos Pornográficos”, que veja, não foi premiado!

Uma palavrinha sobre "Lágrimas Puras em Olhos Pornográficos " 
Amo esse espetáculo porque foi a primeira vez que abordei o assunto da homossexualidade em meu trabalho, numa relação direta. Também porque foi a primeira vez que eu trabalhei com o Elder e de uma certa forma, fizemos juntos, num companheirismo, numa busca de objetivo. Eu sempre quis falar da homossexualidade como um privilégio, como uma felicidade, como um presente... e não como uma desgraça. Desenvolvi o texto com meu olhar sobre essa ideia. E fomos todos muito felizes. Foi um sucesso! Foi uma porta aberta para o teatro que é reflexão e liberdade! Foi muito lindo e o Elder ganhou a Gralha Azul como revelação. Nascia ali um grande ator para o mundo!

Qual ator ou atriz que lhe deu o maior prazer artístico em trabalhar e por que?
Tantos, tantos, tantos que você não faz ideia! Mas eu amo os atores que se entregam de corpo e alma para um trabalho, que usam o sangue que ferve nas veias e artérias, como elemento de interpretação. Amo os atores generosos que se dão de corpo e alma. Amo os atores que tem fé nas humanidades, que arriscam, que sobem ao palco como quem está numa corda bamba muito alta e sem rede de segurança. Amo os atores que enlouquecem, que são verdadeiros! Amo os atores! O teatro pra mim é feito pelos atores!

Uma avaliação de Satiricon Delirio.
Satyricon Delírio é uma virada na minha vida de artista de teatro! Mais do que um simples espetáculo foi uma experiência de generosidade, de conviver diariamente com atores incríveis, humanos, plenos, emocionados, que me ensinaram como é bela a entrega. Foi uma experiência que me deu a certeza de que o melhor teatro é o imperfeito, porque é o que mais se aproxima do humano. Um espetáculo para o qual me entreguei sem restrições, onde quis vive-lo a cada dia de ensaio, menos preocupado com o resultado final e mais com a experiência viva de conviver com 34 atores! Satyricon Delírio é teatro da mais profunda humanidade! Não foi fácil, não foi difícil... foi pleno! Ainda não consegui fazer toda a reflexão que essa experiência pede, porque foi muito, muito poderoso! Remexeu com as minhas vísceras, refez minhas convicções, me mostrou novos caminhos... me deixou mais humilde e mais artista! Não saí o mesmo desse trabalho! Pensar, dormir, sonhar... morrer, ressuscitar! Isso é SATYRICON DELÍRIO pra mim!

Fale sobre seu novo projeto com Elder Gatelly! Quais são suas expectativas e o serviço do espetáculo. 
Entre outras coisas, PASOLINI – A VIDA DEPOIS DO SONHO é a oportunidade de voltar a trabalhar com o Elder, um ator/homem que foi fundamental na minha vida, tanto pessoal como artística. Amo esse sujeito pleno de amor pelo teatro! Escrevi um texto sobre o processo e vou reproduzir aqui porque acho que ele diz, além dessa parceria fantástica com o Elder, do porque de falar de PASOLINI para o público de 2012!

POR QUE PASOLINI?

Sempre que estreio um espetáculo, talvez as perguntas mais comuns e também as mais difíceis de responder sejam estas: “Por que esse autor?”, “Por que esse texto?”, “Por que esse tema?” A verdade é que ao longo de tantos anos de fazer teatral, que pedem, na minha modesta opinião, uma disposição acima de tudo humana, ter alguma coisa a dizer ou a conversar é a alma do negócio. Somos a soma de nossas paixões, de nossos mitos, de nossos exemplos e de uma forma ou de outra nos espelhamos neles e esperamos que, pelo menos um pouco, de nossa criação seja digna da arte maravilhosa que fizeram. Minhas paixões? Alfred Hitchcock, Federico Fellini, Woody Allen, Nelson Rodrigues, Peter Brook, Ariane Mnouchkine, Luis Bunuel, Antunes Filho, Gabriel Vilela, Van Gogh, Michael Nyman, Oscar Wilde, Franz Kafka, Peter Greenaway, Francis Ford Copolla, Luchino Visconti, Almodóvar, Garcia Lorca, Andrei Tarkoski… Todos que de alguma forma forjaram minha visão da arte e, ainda humanamente falando, forjaram a minha visão de mundo... Tanto quanto Osho, Reich, Jesus, Nietzsche, Lowen, Freud e... Pasolini! Eu tinha 18 anos quando assisti, assim, desavisadamente, a “Teorema” num grande e belo cinema de Curitiba que virou estacionamento, o Cine Condor. Eu era um quase sem cérebro e não tinha a menor visão política. Não fazia ideia do que eram esquerda, direita, burguesia ou proletariado; e ainda tinha pouquíssima noção da ditadura que envolvia o Brasil e não fazia ideia de que pessoas estavam sendo torturadas ou assassinadas nos porões dela. Aos dezoito anos eu era um menino parado no meio da vida, tentando compreender o que acontecia dentro do meu corpo... Coisa que hoje os meninos experimentam aos 12 ou 13 anos. E lá fui eu assistir “Teorema”, nem sei por quê. Na verdade sei. Sempre fui, desde os 14 anos, um apaixonado por cinema, qualquer um; e graças a um livrinho chamado “O que é cinema?” desenvolvi uma necessidade pela sétima arte feita na Europa. Perseguia os filmes europeus, de Truffaut a Bergman, como um cão farejador e esse tal Pasolini e seu filme “Teorema” estavam na lista de suspeitos habituais. A Trilogia da Vida e “Saló” sabia que seriam impossíveis porque a censura era brava! Então se eu não tinha a menor prontidão pra entender o Pasolini comunista, percebi o Pasolini homossexual, falando de sentimentos reprimidos e tesão, explorando a beleza perigosa de Terence Stamp sem dó nem piedade. 

E a mesma pergunta que me fiz quando assisti “Os Pássaros”, de Hitchcock, me fiz quando saí do Cine Condor, atordoado por “Teorema”, exibido com cortes: “Quem é esse diretor?” E avancei por Pasolini, como sempre faço quando amo. Não tanto pelo cinema porque seus filmes eram quase inacessíveis, mas por tudo quanto pudesse ler e entender dele. E fiquei fascinado e o admirei e em muitos momentos quis ser ele. E houve o dia em que em plena manhã, atravessando a Praça Tiradentes pra ir ao trabalho, folheando “A Gazeta do Povo”, leio, no meio da rua, que ele havia sido assassinado por um garoto de programas, num local isolado e que o rapaz tinha passado com o carro por sobre seu corpo diversas vezes. Como a política e a luz ainda passavam ao largo da minha vida, acreditei que realmente, tinha acontecido um crime de origem sexual e que envolvia prostituição masculina. Mas naquele meu olhar apaixonado por Pasolini, só consegui sofrer a sua perda, tendo visto até então só dois ou três filmes dele, e não experimentei aí qualquer julgamento moral, porque nunca achei errado sair em busca de prazer, muito pelo contrário. Não somos nem tão inocentes e nem tão pecadores como queremos parecer ou queremos que os outros sejam. E convenhamos, de Pasolini pra cá, somos muito menos! Pasolini e seu sonho de liberdade estariam pra sempre carimbados na minha alma e seu cinema original e libertador, embora cruel e violento, era naquele momento, espelho também da minha alma de menino quase grande, ignorante da vida e desejoso de prazer. 

Ainda hoje, eu, muito maduro, me sinto em muitos aspectos, o mesmo menino. E talvez por isso, retornar a Pasolini, agora como criador, me ajude a desvendar mais um pouco da vida. Mais um pouco do tudo que me falta e que eu espero conhecer antes da decadência. Mas... e sempre existe um “mas”... até isso é apenas aparência. Porque nunca vou esquecer a minha experiência em 2005 com Machado de Assis. Li Machado na adolescência e depois na maturidade. Era outro Machado! Machado de Assis na minha maturidade modificou minha maneira de fazer teatro, deu-me inspiração para as palavras e eu compreendi porque ele é o maior romancista brasileiro! Assim que Pasolini na minha maturidade é o escritor, poeta, cineasta, ativista político que tem o que dizer para o meu tempo, que é tão outro dos anos 60/70 quando ele criou e morreu. Se permaneço puro e ingênuo como artista, não o sou mais com relação à vida e à sociedade. Pasolini, hoje, é mais importante! E é dele que quero falar! Por isso! Mas sei que jamais pretenderei ser uma testemunha dele, porque ninguém pode ser testemunha de ninguém. Isso ou é arrogância ou ignorância. Pretendo sim, excursionar pela lacuna, pelo buraco que ficou entre a obra do gênio e ele próprio. Pretendo amá-lo mais ainda! Descobrir novas paixões em seus escritos e em seus filmes; em suas ideias e sua vida. Não quero que ele morra mais uma vez, nem quero chorar sua morte mais uma vez. Quero dar à plateia a experiência de vida que tive quando assisti “Teorema” e, ainda depois, quando pude percorrer sua cinematografia. Entender as grandes transformações do meu tempo e refletir com a poesia do gênio. Se conseguir, com o Elder e todo mundo, vai ser mais uma vitória! Para encerrar vale dizer uma coisa tão óbvia quanto verdadeira: Amo Pasolini! Tanto e mais quanto o amei na juventude!


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TEATRO
"Trifuks & Trapaças" é premiada no 7º FETECO

O texto teatral de Arnaldo Silveira, "Trifuks & Trapaças", ganhou uma montagem maravilhosa através do trabalho do CETAPI - Centro de Treinamento de Atores de Pinhais. Com a direção primorosa do jovem aluno do CETAPI, Edy Gahr, que trabalhou seu grupo de oficina de interpretação, sob a supervisão de Arnaldo Silveira, ele recebeu o premio de "Melhor Direção" no FETECO - Festival de Teatro de Colombo, no Paraná. Mas o trabalho tão bem realizado ainda recebeu as indicações de "Melhor Maquiagem", "Melhor Cenário", "Melhor Sonoplastia" e "Melhor Direção". A peça Trifuks & Trapaças recebeu os prêmios de "Melhor Direção" para Edy Gahr e "Melhor Iluminação" para Edy Gahr na criação e execução de Arnaldo Silveira. 

Equipe.

Direção: Edy Gahr
Supervisão de Direção: Arnaldo Silveira
Produção: CETAPI
Realização: Prefeitura de Pinhais - Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Pinhais
Elenco
Iverson Alves
Adalberto Hoch
Hanna Oliveira
Mayara Cristina
Ricardo Ramos
Marciano Tabaca
Helen Ribeiro
Sandra.

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Modelo da Semana é Eduardo Motin.
ensaio para ERRE NOVE.










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