segunda-feira, 19 de agosto de 2024

KETLIN WOJCIKIEVICZ - RAINHA DA CAMOMILA 2024


 

KETLIN WOJCIKIEVICZ

RAINHA DA CAMOMILA 2024


Ketlin Luana Wojcikievicz: A Rainha da Camomila que Orgulha Mandirituba


Nascida e criada em Mandirituba, Ketlin Luana Wojcikievicz, do signo de Áries, é uma jovem que carrega consigo o orgulho de representar sua cidade natal. Filha de Inez Terezinha Wenc Wojcikievicz e Paulo Cesar Wojcikievicz, Ketlin tem uma relação profunda com sua terra, onde cresceu e desenvolveu um carinho especial por suas raízes.

Mandirituba, uma cidade marcada pela forte tradição agrícola, especialmente na produção de camomila, é mais do que apenas o lugar onde Ketlin vive; é um símbolo de sua identidade e de sua história familiar. "Vivo em Mandirituba desde que nasci, e minha família toda é originária daqui, então tenho muito carinho por nosso município, e é uma honra poder representá-lo", compartilha Ketlin com orgulho.


O título de Rainha da Camomila, que Ketlin conquistou após muita dedicação, é um marco não só em sua vida, mas também para toda a cidade. Para Ketlin, a camomila é mais do que uma planta; é um emblema de Mandirituba e de sua cultura. "Ver que Mandirituba está sendo reconhecida por sua força na produção de camomila é muito gratificante. Atualmente reconhecida como capital da camomila, Mandirituba está cruzando fronteiras e mostrando sua força na cultura. É maravilhoso poder representar Mandirituba com o título de Rainha da Camomila", afirma.

Essa trajetória de sucesso, no entanto, não foi alcançada sem desafios. Ketlin concorreu duas vezes ao título de Rainha da Camomila, e a experiência só reforçou sua determinação. "Desde pequena sempre sonhei em participar de um concurso, e sempre gostei de desfiles. Quando completei os 16 anos, me inscrevi e ganhei em terceiro lugar, mas sabia que com esforço e dedicação eu conseguiria chegar mais longe. Fui atrás e conquistei o título de rainha neste ano", relembra Ketlin, mostrando que persistência é a chave para o sucesso.


A importância do concurso vai além do título; ele promove a cultura local e oferece às jovens uma oportunidade única de se destacar e representar seu município. Ketlin acredita que o concurso deve continuar vivo para inspirar outras meninas a sonharem e a lutarem por seus objetivos. "É muito importante existir a representatividade do município e da cultura local, por isso o concurso deve continuar e permitir com que mais meninas possam sentir o que nós sentimos", defende.

Além disso, Ketlin sugere que o concurso também tenha uma versão masculina, abrindo portas para que meninos e homens possam participar e representar Mandirituba com o mesmo orgulho.


Atualmente, sua agenda está cheia de compromissos, desde parcerias com marcas e lojas até a participação em eventos importantes organizados pela prefeitura. "Neste final de semana, irei participar do primeiro evento que a prefeitura organizou após o concurso, a caminhada da natureza com o percurso da camomila, serão 12 km de muita beleza e cheirinho bom vindo das camomilas", revela Ketlin, entusiasmada.

Antes e depois do título, a vida de Ketlin mudou significativamente, abrindo portas e criando novas oportunidades. Ela expressa sua gratidão a todos que a apoiaram em sua jornada, desde sua família até os organizadores do concurso. "Sou muito grata a Deus por me permitir viver isto. E aos meus pais, familiares e amigos que me apoiaram a ir atrás desse sonho, também agradeço ao pessoal da prefeitura que dão o suporte necessário pra que tudo aconteça da melhor maneira possível", finaliza Ketlin.


Ketlin Luana Wojcikievicz é mais do que uma rainha; ela é um símbolo do orgulho de Mandirituba, uma jovem que, com determinação e amor por sua cidade, está deixando sua marca na história de sua terra natal.



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 SILVIO SANTOS

O ADEUS AO ÍCONE BRASILEIRO


Silvio Santos, nascido Senor Abravanel, é uma figura emblemática na história da televisão brasileira. Sua jornada de vida começou como camelô nas ruas do Rio de Janeiro, onde aprendeu a arte de encantar o público. Com seu talento inato, ele rapidamente conquistou espaço como locutor de rádio e apresentador de televisão, construindo um império midiático que culminou na criação do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em 1981.

O nome "Silvio Santos" tornou-se sinônimo de entretenimento familiar e popularidade, com o "Programa Silvio Santos" se tornando um marco na TV brasileira desde sua estreia em 1963. Além de seu sucesso na televisão, Silvio teve um breve envolvimento na política, tentando a candidatura à Presidência da República em 1989, uma aventura que refletiu sua ousadia e espírito empreendedor.

O SBT, fruto de anos de dedicação e visão estratégica, consolidou-se como uma das maiores redes de televisão do país, desafiando a liderança da Rede Globo e inovando na maneira de fazer televisão. A trajetória de Silvio Santos é marcada pelo pioneirismo, pela perseverança e pela capacidade de se reinventar ao longo das décadas, mantendo-se sempre relevante no cenário midiático.

O reconhecimento público de Silvio Santos não se limitou ao campo artístico. Líderes políticos, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacaram sua trajetória como um exemplo de superação, partindo de uma origem humilde para se tornar um dos homens mais influentes do Brasil. Sua contribuição para a cultura nacional é imensurável, e as homenagens que recebeu após sua partida refletem o profundo impacto que teve na vida de milhões de brasileiros.

Silvio Santos não foi apenas um apresentador; ele foi um ícone, um símbolo de que com talento, trabalho duro e carisma, é possível transformar sonhos em realidade. Sua memória permanecerá viva não apenas na história da televisão, mas no coração de todos os brasileiros que ele tanto alegrou com sua presença inconfundível.

Silvio Santos: A Ascensão do Camelô que Revolucionou a Televisão Brasileira



O nome Silvio Santos tornou-se sinônimo de televisão no Brasil, mas sua trajetória começou longe das câmeras, nas ruas do Rio de Janeiro, onde Senor Abravanel, seu nome de batismo, trabalhava como camelô. A migração para o rádio e a televisão surgiu como uma oportunidade para aumentar seus lucros, transformando o vendedor em um dos maiores ícones da cultura brasileira.

A parceria com Manoel da Nóbrega foi o primeiro passo de Silvio Santos rumo ao estrelato. Em 1962, ele estreou na televisão com o programa "Vamos Brincar de Forca" na TV Paulista. No ano seguinte, nascia o "Programa Silvio Santos", que desde 1963 vem sendo transmitido nas telas brasileiras, tornando-se um dos programas mais longevos da televisão mundial.

Para Maurício Stycer, biógrafo de Silvio Santos e autor do livro "Topa Tudo Por Dinheiro", o apresentador viu no rádio e na televisão uma chance de expandir seus negócios e garantir um espaço próprio na mídia. O sucesso dessa empreitada inicial não só consolidou seu nome como uma referência no entretenimento, mas também incentivou Silvio a sonhar mais alto: criar sua própria rede de televisão.

Esse sonho começou a se concretizar em 1976, quando o general Ernesto Geisel concedeu a Silvio a TVS (TV Studios) do Rio de Janeiro. Quase cinco anos depois, em 1981, nascia o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), que desafiaria o domínio da Rede Globo e se tornaria uma das principais emissoras do país.

A trajetória de Silvio Santos é marcada pela ousadia e pelo êxito, transformando-o em uma figura emblemática que não apenas conquistou um lugar no coração dos brasileiros, mas também mudou o cenário da comunicação no Brasil.


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CINEMA

ALAIN DELON MORRE AOS 88 ANOS


Alain Delon: O Último Ato de uma Lenda do Cinema

O mundo do cinema se despediu de uma de suas figuras mais icônicas em 18 de agosto de 2024, com a morte de Alain Delon, que faleceu pacificamente em Douchy, na Suíça, cercado por sua família. A trajetória do ator francês, que marcou o cinema com sua beleza estonteante e talento incomparável, é uma verdadeira ode à perseverança e ao glamour de Hollywood e da Nouvelle Vague.

Nascido na região da Borgonha, próximo a Paris, em uma infância marcada por dificuldades e instabilidade, Delon conheceu a adversidade desde cedo. Aos quatro anos, seus pais se divorciaram e, após uma breve adoção e um novo casamento de sua mãe, Delon enfrentou uma série de desafios, incluindo a expulsão de várias escolas. Aos 17 anos, ele alistou-se na marinha francesa, lutando na Indochina, uma experiência que moldou seu caráter.


Aos 20 anos, Delon começou a construir sua vida em Paris, onde trabalhou em diversos empregos, de porteiro a garçon, até encontrar uma oportunidade ao lado da futura cantora Dalida. A amizade e o breve romance entre eles marcaram o início de uma carreira que logo chamaria a atenção dos maiores nomes do cinema.

Foi em 1957, no Festival de Cannes, que Delon se destacou e foi notado por David O. Selznick, que lhe ofereceu um contrato condicionado ao aprendizado do inglês. Delon decidiu seguir um caminho alternativo ao encontrar o cineasta Yves Allégret, que o incentivou a iniciar sua carreira cinematográfica na França. Seu primeiro filme, Uma Tal Condessa (1957), marcou o início de uma carreira brilhante.

O romance com Romy Schneider e o papel de Tom Ripley em O Sol por Testemunha (1959) consolidaram Delon como uma estrela em ascensão. A colaboração com diretores renomados, como Luchino Visconti em Rocco e Seus Irmãos (1960) e O Leopardo (1963), consolidou sua posição como um dos grandes atores de seu tempo.


Delon, cuja beleza física o transformou em um símbolo sexual dos anos 60 e 70, sempre lutou para ser reconhecido por seu talento e não apenas por sua aparência. Trabalhou com cineastas de peso, como Michelangelo Antonioni em O Eclipse (1962) e Jean-Pierre Melville em Le Samouraï (1967), O Círculo Vermelho (1970), e O Expresso para Bourdeaux (1971).

Sua vida pessoal também foi marcada por eventos notáveis. Casou-se com a atriz Nathalie Delon em 1964, com quem teve o ator Anthony Delon, e enfrentou um escândalo em 1968 envolvendo a morte de um guarda-costas. Em 1973, Delon brilhou em um dueto com Dalida na canção Paroles, paroles, um grande sucesso da época.

O relacionamento com a modelo Rosalie Van Bremen, que começou em 1987, resultou em dois filhos, mas também em uma separação dolorosa em 2001. A partir daí, Delon enfrentou períodos de depressão e uma reflexão profunda sobre sua vida.

Embora tenha anunciado sua aposentadoria do cinema em 1997, Delon retornou às telas em 2008 no papel de Júlio César em Astérix nos Jogos Olímpicos. Em 2012, sofreu um AVC, mas continuou a ser uma figura relevante no cenário cultural.

Em março de 2022, Delon anunciou sua intenção de se submeter a um procedimento de suicídio assistido na Suíça, refletindo sobre o fim de uma vida repleta de altos e baixos. A morte de Alain Delon marca o encerramento de uma era para o cinema, mas seu legado permanece, eternamente gravado na história da sétima arte.


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TEATRO

POR DENTRO DO ROTEIRO TEATRAL

Espetáculo "Robin & Rufin os Duendes Amigos em O Rapto do Dicionário" texto de Arnaldo Silveira


A criação de um texto dramatúrgico implica, inevitavelmente, em sua transformação para a encenação. Embora ler uma peça teatral e assistir a uma apresentação da mesma obra possam parecer experiências semelhantes, na prática, elas são bem distintas e influenciam diretamente na percepção da obra. Enquanto a leitura permite ao leitor usar sua imaginação, a encenação depende da interpretação do diretor, dos atores e da equipe envolvida, incluindo iluminadores e operadores de som, que traduzem as orientações do texto original para o palco.

Diferentemente dos autores de prosa, dramaturgos escrevem para um público e contexto específicos, embora suas obras possam ser adaptadas para diferentes épocas e audiências, o que muitas vezes leva a alterações significativas. Na leitura, o acesso às palavras é direto, enquanto no teatro, o que se apresenta ao público é a interação entre elementos físicos e simbólicos, o que confere ao texto uma materialidade e tridimensionalidade que não estão presentes na leitura.

A duração da leitura de um texto é geralmente maior que a de uma peça, pois a encenação omite as rubricas e adapta o ritmo da fala dos atores às exigências cênicas. Desde o início dos ensaios, a adaptação do texto ao espaço de atuação e às condições financeiras da produção é uma necessidade, moldando o texto original para a encenação.

O drama, que segue uma narrativa contínua com começo, meio e fim, se diferencia do formato épico, que se concentra em episódios temporais desconectados. No teatro, a estrutura dramática prioriza atos e cenas, e o ritmo do espetáculo depende de um equilíbrio entre cenas de transição e momentos de grande intensidade emocional, acentuados por gestos, música e coreografia.

Esse equilíbrio é também visto em correntes teatrais mais intensas, como o teatro épico expressionista, que, ao invés de apresentar uma ação contínua, articula blocos episódicos sem uma linearidade imediata. Na modernidade, o teatro muitas vezes se afasta da imitação da realidade, propondo novas formas de representação, onde os diálogos podem ser o centro da peça, como ocorre nos roteiros naturalistas ou nas tragédias clássicas.

No contexto brasileiro, a ruptura com os padrões teatrais europeus ocorreu principalmente nas décadas de 1950 e 1960, com o surgimento de grupos como o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e o Teatro de Arena, que deram voz a dramaturgos como Augusto Boal e José Celso Martinez Corrêa. Esses grupos foram responsáveis por encenações que se tornaram clássicos do teatro brasileiro.

A adaptação de peças estrangeiras, como "Chá e Catástrofe" de Caryl Churchill, exemplifica como a tradução de um texto teatral já implica em uma interpretação prévia, mesmo que sem mudanças radicais no enredo. A tradução visa adaptar a obra para cativar e comunicar com clareza ao público local.

Tanto o texto quanto a peça teatral passam por várias camadas de interpretação, desde a criação pelo dramaturgo até a encenação, onde cada membro da equipe artística contribui para o resultado final. Ler roteiros teatrais é uma prática menos comum fora do meio profissional, mas é fundamental para compreender a singularidade do teatro, que exige não apenas a leitura do texto, mas a consideração de sua representação cênica e sua interação com o público. No teatro, a conexão entre a obra e o espectador é essencial, pois a resposta imediata da plateia molda a experiência teatral em si. Assim, a apreciação de uma obra dramatúrgica vai além do texto, envolvendo toda a concepção de sua materialização em cena e sua relação com a realidade.


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