sábado, 5 de julho de 2025

CARLOS NATIVIDADE - Mister Brasil International 2025



CARLOS NATIVIDADE 
MISTER BRASIL INTERNATIONAL 2025

Carlos Natividade: O Homem que Carrega o Brasil no Peito e os Sonhos no Horizonte


Num mundo onde a beleza muitas vezes é reduzida aos padrões superficiais, Carlos Natividade surge como uma figura que transcende as convenções. Com sua postura impecável, olhar determinado e sorriso acolhedor, ele não apenas conquistou o título de Mister Brasil International 2025 , mas também se tornou um símbolo de força, resiliência e representatividade. Agora, prestes a embarcar para as Filipinas como embaixador brasileiro no Mister International 2025, Carlos revela-se como muito mais do que um rosto bonito: é um homem com propósito, alma de educador e coração de visionário.






Um Sonho Maior do Que Ele Mesmo

Quando Carlos Natividade subiu ao palco pela primeira vez, anos atrás, ele sabia que estava iniciando algo maior do que si próprio. “Esse desafio representa a realização de um grande sonho e, ao mesmo tempo, a expansão do meu propósito”, confessa. Para ele, ser Mister vai além da estética ou das luzes dos holofotes. É sobre levar ao mundo a essência do Brasil: sua diversidade, calor humano e riqueza cultural.

Nascido no Nordeste e criado em Brasília, Carlos aprendeu desde cedo o valor da superação. Seu percurso até aqui foi marcado por dúvidas, quedas e vitórias silenciosas. “O momento mais difícil foi lidar com a dúvida interna: será que eu sou bom o suficiente?”, relembra. Mas foi justamente essa inquietação que moldou o concorrente que ele é hoje – resiliente, autêntico e preparado para enfrentar qualquer desafio.



A Beleza que Inspira e Transforma


Carlos sempre defendeu que "ser Mister é muito mais do que beleza". Essa visão ganha ainda mais profundidade quando se conhece sua trajetória acadêmica. Formado em Educação Física, ele enxerga o corpo como um instrumento de expressão, saúde e impacto social. “Minha prioridade é estar bem comigo mesmo, com energia, vitalidade e equilíbrio”, explica. Para ele, beleza que adoece não é beleza – e é exatamente essa filosofia que ele pretende divulgar pelo mundo.

Combinando sua formação com sua imagem pública, Carlos planeja usar sua visibilidade para promover a prática de atividade física como estilo de vida acessível. Oficinas, campanhas e conteúdos educativos estão entre seus projetos futuros, todas as carruagens para inspirar jovens a cuidarem de si mesmos – tanto fisicamente quanto emocionalmente.



Quebrando Paradigmas e Ampliando Narrativas

Nos últimos anos, os concursos de beleza masculina passaram por transformações significativas, abrindo espaço para diferentes corpos, culturas e identidades. E Carlos está na vanguarda dessa mudança. “Esses eventos são marcos de uma nova era”, afirma. "Eles mostram que ser homem vai muito além de um corpo padrão; envolve sensibilidade, empatia, diversidade e coragem."

Para aqueles que se sentem inseguros em relação ao próprio corpo, mas nutrem o desejo de entrar nesse universo, Carlos tem uma mensagem poderosa: "Não espere estar 'perfeito' para começar. A verdadeira transformação começa com a coragem de se permitir." Sua história é a prova de que o que realmente importa é uma disciplina, uma atitude e uma capacidade de evoluir no próprio ritmo.


Carregando o Brasil para o Mundo


Representar o Brasil fora do país é, para Carlos, uma honra e uma missão. "Levar o Brasil no peito é carregar uma diversidade imensa, um calor humano único e uma história que inspira", diz. Suas metas internacionais vão muito além do concurso: ele quer abrir portas para outros jovens brasileiros, quebrar estereótipos e usar essa visibilidade para fomentar projetos sociais e esportivos ao redor do mundo.

Seu legado, segundo ele próprio, será o de um Mister que foi além da estética. Um homem que usou a faixa para representar milhões de brasileiros com orgulho, empatia e atitude. “Quero inspirar jovens a acreditarem que sua origem não define seus limites e que o Brasil pode estar em qualquer pódio do mundo”, declara.


O Futuro que já está em Construção


Enquanto se prepara para o Mister International nas Filipinas, Carlos já traça planos para o futuro. Além de continuar sua atuação em concursos, ele também desenvolverá um projeto direcionado à saúde e autoestima de jovens em comunidades carentes. “Quero levar esporte, bem-estar e informação onde muitas vezes não chegam”, revela. Também pensa em seguir na comunicação e TV, levando seu propósito para novos formatos e alcançando ainda mais pessoas.

Se você tivesse escolhido uma palavra para definir sua trajetória até aqui, seria "resiliência". Já para descrever seus próximos passos, ele optou por "expansão". “Quero crescer, impactar e ir além do palco, levando essa missão para onde for”, conclui.


A Frase que Define Carlos Natividade


Ao final de nossa conversa, perguntamos qual frase melhor resume Carlos Natividade em 2025. Sua resposta é certa: "Disciplina constrói o que o talento sozinho não sustenta."

Essa máxima reflete quem ele é: um homem que, com esforço, entrega e propósito, construído um caminho extraordinário. Carlos Natividade não é apenas um representante do Brasil – ele é um exemplo de como sonhos distantes podem se tornar realidade quando se tem coragem para perseguir e disciplina para persistir.

No palco internacional, ele não estará apenas competindo; provarei que, sim, valeu a pena não desistir.

Instagram Carlos Natividade


 * Em tempo: Fotos de Arquivo de Carlos Natividade.


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LIVROS INFANTIS
O PODER DE TRANSFORMAR SERES HUMANOS

O Poder dos Livros Infantis: Transformando Seres Humanos desde Cedo. Com ênfase em "Cisquinho, o Pequeno Vereador", de Arnaldo Silveira

Desde os primeiros anos de vida, as histórias que contamos às crianças têm o poder de moldar suas percepções, valores e sonhos. Os livros infantis, além de entreter, desempenham um papel essencial na formação de cidadãos conscientes, empáticos e criativos. Entre tantas obras que se destacam nesse universo mágico da literatura infantojuvenil, "Cisquinho, o Pequeno Vereador”, do autor Arnaldo Silveira, surge como uma joia rara: uma narrativa encantadora que não apenas diverte, mas também educa e inspira as novas gerações a refletirem sobre temas fundamentais como cidadania, liderança e participação social.


A Importância dos Livros Infantis no Desenvolvimento Humano

Os livros infantis são muito mais do que páginas ilustradas com personagens cativantes. Eles são ferramentas poderosas para transmitir valores, ensinar lições de vida e estimular a imaginação. Ao longo das histórias, à medida que as crianças aprendem a compreender o mundo ao seu redor, desenvolvem empatia ao se colocarem no lugar dos personagens e constroem bases éticas que as acompanham por toda a vida.

Estudos mostram que a leitura na infância é capaz de influenciar positivamente diversas áreas do desenvolvimento humano, como a linguagem, o raciocínio crítico e até as mesmas habilidades socioemocionais. Além disso, os livros infantis podem ser usados ​​como instrumentos pedagógicos para abordar temas complexos – como política, meio ambiente e igualdade – de forma acessível e lúdica.

Nesse contexto, “Cisquinho, o Pequeno Vereador” se destaca como uma obra que vai além do entretenimento, apresentando as crianças ao universo da política e da responsabilidade social de maneira leve e envolvente.


Cisquinho, o Pequeno Vereador: Uma História que Inspira Futuros Líderes

Escrito por Arnaldo Silveira, "Cisquinho, o Pequeno Vereador" narra a história de um garoto curioso e engajado que decide fazer a diferença em sua comunidade. Apesar de sua pouca idade, Cisquinho percebe que pequenas ações podem gerar grandes transformações. Ele começa a observar os problemas ao seu redor – como falta de limpeza nas ruas, dificuldades na escola e carência de espaços de lazer – e decidir agir, tornando-se uma voz ativa em sua cidade.

A obra é uma verdadeira aula de cidadania. Através das aventuras de Cisquinho, as crianças aprendem sobre democracia, participação popular e a importância de exercer seus direitos e deveres. O protagonista mostra que qualquer pessoa, independentemente da idade ou posição social, pode contribuir para melhorar o mundo à sua volta.

Arnaldo Silveira, conhecido por sua sensibilidade em abordar temas sociais, utiliza uma linguagem simples e acessível, sem perder a profundidade das questões apresentadas. As artes vibrantes e coloridas complementam a narrativa, capturando a atenção dos pequenos leitores e tornando a leitura uma experiência prazerosa.


Por que ensinar política às crianças?

Muitos adultos podem questionar a relevância de falar sobre política para crianças. No entanto, é justamente na infância que começamos a formar nossos valores e princípios. Ao apresentar conceitos como representatividade, diálogo e coletividade, estamos ajudando as crianças a se tornarem adultos mais conscientes e engajados.

"Cisquinho, o Pequeno Vereador" traz esse debate de forma brilhante. O livro não apenas explica o funcionamento básico da política, mas também enfatiza a importância de ouvir os outros, trabalhar em equipe e buscar soluções criativas para problemas reais. Para Arnaldo Silveira, "política é, antes de tudo, cuidar das pessoas e do espaço onde vivemos. Quando ensinamos isso às crianças, estamos plantando sentimentos de esperança para o futuro."


Impacto Social e Educacional da Obra

Além de conquistar corações e mentes, “Cisquinho, o Pequeno Vereador” tem sido amplamente utilizado por educadores e instituições como recurso didático. Os professores relatam que a obra facilita o diálogo com os alunos sobre temas que muitas vezes parecem distantes ou complicados. “As crianças se identificam com o Cisquinho porque ele é como elas: curiosas, determinadas e cheias de ideias. Isso as motiva a pensar em como podem fazer a diferença em suas próprias realidades”, afirma Maria Clara Oliveira, professora de uma escola pública em Minas Gerais.

A obra também tem despertado interesse entre pais que buscam alternativas para educar seus filhos de forma integral. "Eu queria algo que fosse divertido, mas também tinha conteúdo relevante. 'Cisquinho' foi perfeito para isso. Meu filho começou a perguntar sobre o que podemos fazer para melhorar nosso bairro, e isso me deixou muito orgulhosa", conta Camila Santos, mãe de um menino de 8 anos.


Um Convite à Reflexão e à Ação

Ao final da leitura de "Cisquinho, o Pequeno Vereador" , fica claro que o objetivo do autor não é apenas contar uma história, mas provocar reflexões inspiradas e ações concretas. Arnaldo Silveira acredita que cada criança tem o potencial de ser um agente de mudança, e sua obra é uma homenagem a essa capacidade inerente às novas gerações.

Para quem ainda não conhece o livro, vale a pena mergulhar nessa jornada encantadora e transformadora. E para aqueles que já o leram, a missão é transmitida sua mensagem. Como diz Cisquinho em uma de suas falas: "Se nos preocupamos com alguém que esteja proximo a gente, é possível que este alguém se preocupe com alguém proximo dele!"


Conclusão: Plantando Sementes para um Futuro Melhor

Os livros infantis são, sem dúvida, ferramentas poderosas para moldar mentes e corações. E quando uma obra como "Cisquinho, o Pequeno Vereador" entra em cena, ela não apenas encanta, mas também educa e inspira. Arnaldo Silveira nos lembra que cada criança carrega dentro de si a capacidade de transformar o mundo – e cabe a nós, adultos, dar-lhes as ferramentas necessárias para isso.

Que "Cisquinho" seja apenas o começo de uma nova era de literatura infantil comprometida com a formação de cidadãos conscientes e engajados. Afinal, o futuro começa nas páginas de um livro.

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CINEMA
O BRASIL EM FOCO

O Cinema Brasileiro em Alta: Um Panorama Global de Sucesso e Reconhecimento

Nos últimos anos, o cinema brasileiro tem conquistado um lugar de destaque no cenário internacional. Com produções que abordam temas universais, narrativas profundamente humanas e estéticas inovadoras, filmes nacionais têm chamado a atenção de críticas, festivais e plateias ao redor do mundo. De Cannes a Hollywood, os cineastas brasileiros estão provando que o Brasil não é apenas uma potência cultural, mas também um celeiro de talentos capazes de competir lado a lado com as maiores produções cinematográficas globais.


Um Ano Histórico: O Cinema Brasileiro no Topo

2025 será lembrado como um marco para o cinema brasileiro. Após décadas de luta por visibilidade, investimento e reconhecimento, o país finalmente viu suas produções brilharem nos palcos mais prestigiados do mundo. Entre os destaques está "Ainda Estou Aqui" , dirigido por Fernando Meirelles e estrelado por Fernanda Torres, que fez história ao se tornar o primeiro filme brasileiro a vencer o Oscar de Melhor Filme . A obra, que narra a trajetória de Eunice Paiva após perder o marido para uma ditadura militar, emocionou plateias globais e foi amplamente elogiada por sua narrativa poderosa e atuação magistral.

Além disso, outros filmes brasileiros também conquistaram prêmios importantes em festivais internacionais:

  • "Raízes do Sertão" , dirigido por Juliana Paes, recebeu o Prêmio do Público no Festival de Toronto . A produção retrata a vida das comunidades rurais nordestinas e explora questões como migração, identidade e preservação cultural.
  • "Floresta Encantada" , uma animação dirigida por Alê Abreu (criador de O Menino e o Mundo ), foi indicada ao Oscar de Melhor Animação e venceu o Cristal de Melhor Longa-Metragem no Festival de Annecy , considerado o "Oscar da animação".
  • "Vozes do Silêncio" , um documentário sobre mulheres indígenas na Amazônia, levou o Prêmio de Melhor Documentário no Festival de Tribeca , destacando-se pela sua abordagem sensível e urgente sobre questões ambientais e sociais.

Esses títulos demonstram a diversidade temática e estilística do cinema brasileiro atual, que consegue dialogar tanto com o público local quanto com audiências globais.


Diretores Brasileiros: Um Time de Gênios

Os diretores brasileiros estão cada vez mais presentes nos holofotes internacionais, sendo reconhecidos por suas narrativas inovadoras e técnicas cinematográficas arrojadas. Além de nomes já consagrados, como Fernando Meirelles ( Cidade de Deus , Ensaio sobre a Cegueira ) e Walter Salles ( Central do Brasil , Diários de Motocicleta ), uma nova geração de cineastas está ganhando espaço:

  • Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles , dupla responsável por Bacurau (2019) e Aquarius (2016), continuam influenciando o debate global sobre resistência política e cultura popular. Seus filmes são exibidos em festivais como Cannes e Sundance, recebendo prêmios e aclamação crítica.
  • Karim Aïnouz , diretor de A Vida Invisível (2019), foi ovacionado em Cannes e continua a explorar histórias de personagens femininas com sensibilidade e profundidade.
  • Júlia Murat , conhecida por Pendular (2017) e Histórias que Só Existem Quando Lembradas (2011), tem sido celebrada por seu estilo minimalista e poético, conquistando prêmios em festivais europeus.
  • Alê Abreu , cuja animação O Menino e o Mundo foi indicada ao Oscar, continua a encantar o público com suas criações visuais únicas e mensagens universais.

Esses diretores representam a diversidade criativa do Brasil, mostrando que o cinema nacional pode ser ao mesmo tempo intimista e grandioso, local e universal.


Atores e Atrizes: Talentos Globais

Os atores e atrizes brasileiros também estão deixando sua marca no mundo. Em 2025, Fernanda Torres entrou para a história ao conquistar o Oscar de Melhor Atriz por sua interpretação em "Ainda Estou Aqui" . Sua atuação foi descrita como "uma masterclass de emoção contida e força silenciosa", consolidando-a como uma das maiores atrizes da atualidade.

Outros nomes brasileiros também são destacados:

  • Wagner Moura , conhecido internacionalmente por sua atuação em Narcos e Marighella (2019), continua a ser um ícone global. Seu trabalho como diretor também vem ganhando reconhecimento, especialmente com o documentário Sob Pressão , que aborda o sistema de saúde brasileiro.
  • Alice Braga , sobrinha de Sonia Braga, tem construído uma carreira sólida em Hollywood, participando de produções como Queen of the South e The Suicide Squad . Ela também retornou às raízes brasileiras com papéis marcantes em filmes como Era uma Vez um Crime .
  • Carolina Dieckmann , Débora Falabella e Camila Pitanga têm séries e filmes protagonizados internacionalmente, levando o charme e as peculiaridades do talento brasileiro para novos públicos.

Além disso, jovens atores como João Pedro Zappa e Valentina Herszage estão conquistando espaço em produções independentes e internacionais, provando que o futuro do cinema brasileiro está em boas mãos.


Prêmios e Reconhecimento Global

O sucesso do cinema brasileiro no exterior não é apenas uma questão de visibilidade; ele também reflete uma série de conquistas significativas em premiações internacionais. Desde o icônico Oscar de Melhor Diretor para Fernando Meirelles por Cidade de Deus até os recentes triunfos de Bacurau e Ainda Estou Aqui , o Brasil tem mostrado que pode competir em qualquer categoria.

Destacam-se ainda os seguintes prêmios:

  • Palma de Ouro (Cannes): Bacurau dividiu o prêmio em 2019, marcando um momento histórico para o cinema nacional.
  • Urso de Prata (Berlim): Tropa de Elite (2008) e Aquarius (2016) foram premiados neste festival renomado.
  • Globo de Ouro : Filmes como Central do Brasil e Diários de Motocicleta específicos , aumentando a visibilidade internacional do Brasil.
  • Emmy Internacional : Séries brasileiras como 3% e Cidade Invisível foram reconhecidas por sua qualidade técnica e narrativa.

Esses prêmios não apenas elevam o status do cinema brasileiro, mas também incentivam novos produtores e cineastas a investirem em histórias autenticamente nacionais.


Desafios e Perspectivas Futuras

Apesar dos sucessos recentes, o cinema brasileiro ainda enfrenta desafios importantes. A falta de financiamento governamental, a burocracia para aprovação de projetos e a concorrência com blockbusters estrangeiros são obstáculos que dificultam a sustentabilidade da indústria. No entanto, a união entre cineastas, distribuidoras independentes e plataformas digitais tem sido crucial para viabilizar novas produções.

Plataformas como Netflix, Amazon Prime e HBO Max são investidas em conteúdo brasileiro, permitindo que filmes e séries alcancem audiência global. Produções como 3% , Sintonia e Invisível demonstram o potencial do streaming para expandir o alcance do cinema nacional.


Conclusão: O Futuro do Cinema Brasileiro

O cinema brasileiro está vivendo um momento de ouro, com filmes, diretores, atores e atrizes sendo realizados em todo o mundo. Mais do que entretenimento, essas produções são reflexos de nossa identidade, memória e cultura, oferecendo ao mundo uma visão única sobre o Brasil e seus desafios.

Que este seja apenas o começo de uma era de borboletas para o cinema nacional. Com talento, criatividade e apoio adequado, o Brasil tem tudo para continuar a inspirar e emocionar placas globais por muitos anos. Afinal, o cinema não é apenas uma arte – é uma ferramenta poderosa de transformação social, cultural e política.

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TEATRO
A DESTRUIÇÃO DOS TEATROS! POR QUÊ?


Fim de Uma Era: A Destruição dos Teatros em São Paulo e o Lamento Pelo Fecho da Cultura

Nos últimos anos, São Paulo – a maior metrópole do Brasil e um dos maiores epicentros culturais do país – tem assistido a uma triste realidade: o fechamento e a destruição de espaços icônicos que marcaram gerações. Entre esses casos emblemáticos estão o Teatro de Contêineres e o histórico Teatro Oficina , dirigido por Zé Celso Martinez Corrêa. Esses eventos não apenas simbolizam perdas arquitetônicas e artísticas, mas também refletem os desafios enfrentados pela cultura brasileira em um cenário de desafio político, especulação imobiliária e falta de investimento.


O Colapso do Teatro de Contêineres: Um Projeto Inovador Silenciado

O Teatro de Contêineres , localizado na região central de São Paulo, foi uma iniciativa inovadora que transformou materiais recicláveis ​​em arte. Criado pelo grupo Os Satyros , liderado por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, o espaço era uma resposta criativa à escassez de verbos para a construção de teatros tradicionais. Composto por contêineres atraentes estrategicamente, o teatro oferece uma programação diversificada, abrigando desde espetáculos alternativos até performances experimentais que desafiavam as convenções.

No entanto, após anos de resistência, o Teatro de Contêineres foi demolido em 2018 para dar lugar a um empreendimento imobiliário. A decisão gerou revolta entre artistas, críticos e moradores da cidade. Para muitos, o caso representou um símbolo claro do debate entre cultura e mercado. "Era mais do que um teatro; era um laboratório de ideias e um ponto de encontro para quem acreditava no poder transformador da arte", lamenta Ivam Cabral.

A demolição do Teatro de Contêineres expõe uma questão dolorosa: enquanto grandes construtoras prosperam, os pequenos projetos culturais lutam para sobreviver. Sem políticas públicas propostas ou incentivos fiscais adequados, muitos desses espaços acabam sucumbindo à pressão econômica.


Teatro Oficina: O Último Capítulo de uma História Centenária?

Outro marco cultural ameaçado é o lendário Teatro Oficina , fundado por Zé Celso Martinez Corrêa em 1958. O Oficina é muito mais do que um teatro: é um santuário de vanguarda artística brasileira, palco de produções que redefiniram os limites da dramaturgia nacional. Espetáculos como "O Rei da Vela" e "Macunaíma" tornaram-se referências obrigatórias para qualquer estudante de teatro, enquanto sua estrutura arquitetônica única, projetada por Lina Bo Bardi, é considerada patrimônio cultural.

Infelizmente, o futuro do Teatro Oficina está sob constante ameaça. Desde os anos 1980, o espaço vem sendo disputado judicialmente com o Grupo Silvio Santos, que desejava erguer um shopping center no local. Apesar de diversas campanhas nacionais e internacionais para salvar o teatro – incluindo manifestações de artistas renomados como Caetano Veloso e Gilberto Gil –, a batalha ainda não chegou ao fim.

Em setembro de 2023, o Tribunal Regional Federal (TRF-3) determinou que o terreno pertence ao Grupo Silvio Santos, mas permitiu que o teatro permanecesse funcionando enquanto houvesse recursos pendentes. No entanto, há uma incerteza dupla sobre o destino do espaço. Para Zé Celso, trata-se de uma luta existencial. “Não estamos defendendo apenas um prédio, mas a alma da cultura brasileira”, declarou ele em entrevista recente.


Um Retrato Maior: O Declínio Cultural de São Paulo

O fechamento do Teatro de Contêineres e a possível destruição do Teatro Oficina são apenas dois exemplos de uma aparência mais ampla. Nos últimos anos, vários outros teatros, cinemas e galerias independentes foram fechados ou transformados em estabelecimentos comerciais. Segundo dados da Prefeitura de São Paulo, cerca de 30% dos equipamentos culturais da cidade desapareceram nas últimas décadas, vítimas da especulação imobiliária e da falta de apoio governamental.

A pandemia de COVID-19 agravou ainda mais essa situação. Durante os longos períodos de isolamento social, muitos artistas e coletivos tiveram que encerrar suas atividades devido à ausência de público e financiamento. Mesmo após a reabertura dos espaços culturais, poucas iniciativas foram tomadas para revitalizar o setor.

Para especialistas, a solução passa por uma combinação de medidas urgentes. Primeiro, é necessário implementar políticas públicas que garantam a preservação de patrimônios culturais e incentivem novos projetos. Segundo, deve-se fortalecer o diálogo entre governo, empresas privadas e sociedade civil para criar mecanismos de fomento sustentável. Por fim, é fundamental sensibilizar a população sobre a importância da cultura como motor de desenvolvimento humano e urbano.


Uma Chama Que Não Pode Se Apagar

Embora o panorama seja sombrio, há esperança no horizonte. Movimentos como o Salvem o Teatro Oficina continuam mobilizando milhares de pessoas, enquanto coletivos independentes buscam alternativas criativas para manter a chama da arte viva. Além disso, eventos como a Virada Cultural e shows teatrais itinerantes demonstram que a paixão pelo teatro ainda pulsa nas ruas de São Paulo.

No entanto, o futuro depende de escolhas conscientes. Como disse Zé Celso certa vez: "A arte é o sangue que corre nas veias da cidade." Se quisermos que São Paulo continue sendo um farol cultural, precisamos proteger seus espaços, apoiar seus artistas e valorizar sua história. Afinal, sem cultura, perdemos não apenas nossos teatros, mas também nossa identidade.


Conclusão: O fechamento e a destruição de teatros como o de Contêineres e o risco ao Teatro Oficina são alertas claros de que o Brasil precisa repensar suas prioridades. Enquanto a especulação imobiliária avança, a cultura clama por atenção. É hora de decidir se queremos uma cidade voltada apenas para o lucro ou um espaço onde a arte possa florescer livremente, inspirando gerações futuras.

 

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