segunda-feira, 6 de julho de 2020

JENIFER ELISA - CONHEÇA A APRESENTADORA DO A.V.P. A VOZ DE PINHAIS


JENIFER ELISA
CONHEÇA A APRESENTADORA DO A.V.P. A VOZ DE PINHAIS


DEVISTA: Nome completo, artístico, se mudou porquê e que signo vc nasceu?
JENIFER: Meu nome completo, de batismo é Jenifer Elisabeth Martinichen, e o meu artístico é Jenifer Elisa, escolhi assim, porque tinha uma sonoridade boa.

DEVISTA: Por quê mudou o nome?
JENIFER: Porque eu acho que meu nome é muito comprido.

DEVISTA: Mas teve uma história para essa mudança, um motivo?
JENIFER: Na verdade não uma história, mas escolhi esse nome quando comecei a fazer cinema no centro cultural de Pinhais.

DEVISTA: A sua procura por uma identidade cultural na sua vida foi constante, durante esta peregrinação entre as possibilidades de arte a seguir como profissão, em que momento chegou o click mágico qe despertou as suas escolhas?
JENIFER: Eu sempre fui uma criança muito tímida, mas ao mesmo tempo muito simpática, e sentia muita atração pelas artes, especialmente as cênicas. Na escola eu sempre queria apresentar os trabalhos em forma de teatro. Mais tarde, após a adolescência, eu fiz cursos de teatro, os quais me proporcionaram o melhor preparo para "dirigir" peças na igreja. Assim fui percebendo que era o que eu queria para minha vida, ainda que ela tenha seguido alguns caminhos diferentes nesse meio tempo.

DEVISTA: Para se destacar como atriz é um importante uma formação paralela com outras atividades que auxiliem no amadurecimento vocal, corporal, criativo entre outros... Que atividades vc conseguiu desenvolver paralelo a sua formação com atriz?
JENIFER: O projeto Turma Show do Centro Cultural de Pinhais, me proporcionou aulas de canto e dança, além de interpretação. Antes disso, eu já havia feito bastante tempo de aulas de dança do ventre e de salão. Atualmente estou na Oficina de Cinema, também do Centro Cultural, a qual me ajudou muito no meu crescimento e desenvolvimento da interpretação. Além disso, comecei a faculdade de Letras, a qual me ajudou bastante a desenvolver roteiros. Outro seguimento de arte também, é o desfile de carnaval. Faço parte comissão de frente da Escola de Samba Internautas de Pinhais.



DEVISTA: Na sua opinião, qual a importância da arte para uma cidade ( Pinhais ) que fica aos arredores de uma metrópole multicultural como Curitiba?
JENIFER: A arte é importante na vida das pessoas, e isso ninguém discute, independente do lugar no mundo e apesar do momento em que estamos vivendo, em que precisamos ficar mais em casa, afinal ela está em todo lugar, pois faz parte da nossa cultura e da nossa história. Ao longo de seus 28 anos de emancipação, 12º maior em arrecadação no Paraná, mesmo ainda sendo apenas um “bebê”, o município de Pinhais cresceu notoriamente. E junto a nossa amada cidade, a arte veio conquistando o seu lugar, e hoje já é reconhecida como a cidade de diversos festivais e outros eventos culturais, os quais proporcionam momentos que valorizam a cidade, fazendo com que as pessoas permaneçam e consumam arte dentro da própria cidade.


DEVISTA: Vamos conhecer num pouco da sua trajetória artística, poderia fazer um perfil da sua carreira como artista?
JENIFER: Bom, como falei desde criança eu sempre gostei de interpretar e inventava pequenas peças de teatro para apresentar os trabalhos na escola, mesmo que ainda eu não tivesse nenhuma ou quase nenhuma noção do que era realmente interpretar. Dentre as dezenas de peças de teatro que participei até hoje a que mais se destaca é a que protagonizei com a personagem “Alice” em “As aventuras de Alice em Curitiba”. Em 2017, eu havia me matriculado para a oficina de teatro no Centro Cultural de Pinhais, mas um amigo meu me indicou e me apresentou à oficina de Cinema. 



Eu não conhecia pessoalmente e naquele momento eu ainda não sabia, que mais tarde eu me apaixonaria completamente pela sétima arte! Participei de dois musicais no Centro Cultural de Pinhais, “Mudança de hábito” e “Glee – A Música da sua vida”. Foram vários os curtas-metragens que participei, mas o que eu mais curti foi “Herança maldita”, em que foi de minha autoria e que interpretei minha primeira protagonista. E quanto aos longas foram três, sendo o último “O peso de uma promessa”.


Em 2018, participei junto aos meus colegas do Balé “Nosso Brasil”, representando o elenco do Turma Show, como “escrava” no tema “Chegada dos navios negreiros”. Em 2019, ajudei a produzir juntamente com o Arnaldo Silveira, a microserie “Zack West e as Bruxas Pote”, em que interpretei a personagem “Évora”. E atualmente apresento o quadro “Famosos de Pinhais” no programa “A voz de Pinhais”.



DEVISTA: No cinema qual o seu maior desafio e porquê?
JENIFER: Eu sou uma pessoa que gosta bastante de desafios e costumo aceitá-los para o meu crescimento enquanto atriz. Uma personagem nova é sempre um novo desafio. Tem pessoas que tem bastante facilidade em decorar algum texto, focam principalmente nisso, porém na hora de interpretar, o texto sai muito mecânico e apenas decorado. E minha maior dificuldade está justamente aí, em decorar o texto, pois eu realmente dou o meu melhor em viver aquela personagem. Por isso eu digo que decorar é fácil, quero ver viver de verdade a personagem!



DEVISTA: Qual personagem te ensinou algo maior do que você imaginou aprender naturalmente?
JENIFER: Com certeza a personagem “Alice”, na peça “As aventuras de Alice em Curitiba”, esta personagem me ensinou a sempre ver o bem nas pessoas, e que não importa o quanto elas tentem te derrubar ou sabotar, se elas fazem isso, certamente gostariam de ser como você.


DEVISTA: Quais são os planos para o futuro
JENIFER: Trabalhar para que o programa “A voz de Pinhais” cresça cada vez mais.; pretendo tirar minha DRT de atriz; e espero que essa pandemia termine logo para produzir diversos outros trabalhos.


DEVISTA: O que o programa A Voz de Pinhais representa para sua carreira?
JENIFER: O programa “A voz de Pinhais” chegou de mansinho, mas tomou uma proporção tão grande e se tornou vital para o nosso município. Já me disseram o oposto, mas até há alguns anos atrás, eu não me imaginava no cinema, muito menos apresentando um programa. E agora que essa realidade “invadiu” e tomou conta da minha vida, então posso dizer que esse programa significa muito pra mim e pro meu portfólio, pois não é só pelo fato de apresentá-lo e sim por ajudar a fazê-lo atingir seu objetivo principal: valorizar e dar voz aos artistas do nosso município.


DEVISTA: E como foi entrevistar uma das lendas do Standup brasileiro, Afonso Padilha?
JENIFER: O que eu posso dizer? Foi Top, top, top! (Como ele mesmo fala). Foi bastante gratificante e também uma honra pra mim ter a chance de entrevistá-lo, porque além de muito simpático ele é muito receptivo e educado.



DEVISTA: Estamos chegando ao final da entrevista, você tem a palavra para falar o que quiser...
JENIFER: Primeiramente, queria agradecer a Devista pela oportunidade, dizer que fiquei muito feliz pelo convite e foi um prazer estar com vocês. Também gostaria de deixar uma frase que eu gosto muito: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.


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LEI EMERGENCIAL DA CULTURA
PREPARAÇÃO DOS MUNICÍPIOS PARA A LEI


Lei de auxílio emergencial para profissionais do setor cultural é sancionada
Lei prevê pagamento de auxílio emergencial para trabalhadores da área cultural, além de subsídio para manutenção de espaços, empresas e cooperativas
Lei de auxílio emergencial para profissionais do setor cultural é sancionada
Lei Aldir Blanc foi publicada no dia 30/06/2020 no Diário Oficial da União.
Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que institui auxílio financeiro de R$ 3 bilhões para o setor cultural devido à pandemia do novo Corona vírus.
O valor será repassado, em parcela única, a estados, municípios e o Distrito Federal, responsáveis pela aplicação dos recursos. A Lei nº 14.017/2020, chamada de Lei Aldir Blanc, foi publicada dia (30/06/2020) no Diário Oficial da União.
O Auxílio emergencial e subsídio
O texto prevê o pagamento de três parcelas de um auxílio emergencial de R$ 600 mensais para os trabalhadores da área cultural, além de um subsídio para manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas e organizações comunitárias. Esse subsídio mensal terá valor entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, de acordo com critérios estabelecidos pelos gestores locais.
Reabertura
Em contrapartida, após a reabertura, os espaços beneficiados deverão realizar atividades a alunos de escolas públicas, prioritariamente, ou para a comunidade, de forma gratuita. Não poderão receber o benefício espaços culturais criados pela administração pública de qualquer esfera, bem como aqueles vinculados a grupos empresariais e espaços geridos pelos serviços sociais do Sistema S.
Linhas de crédito
Trabalhadores do setor cultural e microempresas e empresas de pequeno porte também terão acesso a linhas de crédito específicas para fomento de atividades e aquisição de equipamentos e condições especiais para renegociação de débitos, oferecidas por instituições financeiras federais.
De acordo com a lei, poderão ser realizados editais, chamadas públicas e prêmios, entre outros artifícios, para a manutenção e o desenvolvimento de atividades de economia criativa e economia solidária, cursos, manifestações culturais, produções audiovisuais, bem como atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou por meio de plataformas digitais.
Atividades virtuais
Enquanto perdurar a pandemia de covid-19, a concessão de recursos no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), dos programas federais de apoio ao audiovisual e demais políticas federais para a cultura deverão priorizar o fomento de atividades que possam ser transmitidas pela internet, por meio de redes sociais e plataformas digitais ou meios de comunicação não presenciais. Os recursos de apoio e fomento também poderão ser adiantados, mesmo que a realização das atividades somente seja possível após o fim das medidas de isolamento social.


Prejuízo
As atividades do setor - cinemas, museus, shows musicais e teatrais, entre outros - foram umas das primeiras a parar, como medida de prevenção à disseminação do novo Corona vírus no país. De acordo com a pesquisa Percepção dos Impactos da Covid-19 nos Setores Culturais e Criativos do Brasil, mais de 40% das organizações ligadas aos dois setores disseram ter registrado perda de receita entre 50% e 100%.
Homenagem
O nome da lei homenageia o escritor e compositor Aldir Blanc, que morreu no mês passado, no Rio de Janeiro, aos 73 anos, após contrair covid-19.
Prorrogação
O auxílio emergencial de R$ 600 mensais para os trabalhadores da área cultural deverá ser prorrogado, assim como o auxílio concedido pelo governo federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.
Quem pode solicitar auxílio emergencial cultural
Para receber o benefício, os trabalhadores da cultura com atividades interrompidas deverão comprovar, de forma documental ou auto declaratória, terem atuado social ou profissionalmente nas áreas artística e cultural nos 24 meses imediatamente anteriores à data de publicação da lei. Eles não podem ter emprego formal ativo e receber benefício previdenciário ou assistencial, ressalvado o Bolsa Família.
Além disso, devem ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos, o que for maior; e não ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
O recebimento dessa renda emergencial também está limitado a dois membros da mesma unidade familiar e a mulher chefe de família receberá duas cotas. O trabalhador que já recebe o auxílio do governo federal não poderá receber o auxílio cultural.

Materia

TV Jornal | SBT

@tvjornalsbt - Instagram oficial da TV Jornal Recife - afiliada ao SBT no estado de Pernambuco.tvjornal.com.br

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CINEMA
FILMES DA O.C.P. SERÃO EXIBIDOS EM SÉRIES


Projeto que visa entreter o público de Pinhais e Região durante o Isolamento Social, com a exibição dos longas metragens Produzidos pela O.C.P. em forma de Série para Internet. As obras cinematográficas de longa metragem, produzidas pela O.C.P. Oficina de Cinema de Pinhais, serão exibidas em forma de obras seriadas em 5 episódios cada e cada episódio tendo no máximo 15 minutos e apresentá-las no canal da SEMEL no Youtube – Cultura Esporte e Lazer Pinhais, diariamenteA O.C.P. Oficina de Cinema de Pinhais, tem em seu portfolio quatro (04) filmes de longa metragem que podem ser separados em capítulos e ser exibidos pelo Youtube em 5 dias na semana, causando uma interatividade com o público da cidade por uma semana, cada filme. Assim, dando mais visibilidade ao trabalho de ensino do cinema na Oficina e aproximando mais os familiares dos alunos à Cultura do Município durante este período de isolamento social. 
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LUIZ CASSIANO
A POLÍTICA DE PINHAIS PERDE UMA PERSONALIDADE



De acordo com nota do Facebook Oficial da Prefeitura de Pinhais, a mesma lamenta o falecimento do ex-prefeito Luiz Cassiano (78), ocorrido na manhã deste sábado (4 de julho 2020).
Luiz Cassiano de Castro Fernandes nasceu em 1942. Foi vereador de Piraquara entre 1967 e 1976, neste mesmo ano foi eleito prefeito de Piraquara. Em 1988 foi eleito novamente prefeito de Piraquara para uma gestão até 1992. Participou do processo de transição entre o município de Pinhais, recém emancipado, e o território de origem. Foi eleito prefeito de Pinhais para a gestão 2001 a 2004, foi reeleito e deixou a prefeitura em 2006 para se candidatar a deputado estadual. Entre os legados do seu governo, Luiz Cassiano deixou o Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, a criação da Usina de Asfalto e a sede da Secretaria de Educação.
A Prefeita de Pinhais, Marli Paulino, decretou luto oficial de três dias no município.


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Chegamos ao final desta edição...
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