ANIDRIA STADLER
Atriz paranaense, sucesso fora do Eixo Rio - São Paulo.
DEVISTA: Nome Completo?
Anídria Stadler: Anídria
Soeli Zielinski.
DEVISTA: E por que usa somente Anidria Stadler
como Artístico?
Anídria Stadler: Porque
quis homenagear meu pai e minha mãe no nome. Anídria foi meu pai quem me deu e
Stadler é o sobrenome da minha mãe.
DEVISTA: Como começou sua carreira no teatro?
Anídria Stadler: Iniciei
com 14 anos. Fiquei sabendo que tinha uma vaga em um grupo de teatro amador, eu
trabalhava numa locadora inclusive nos finais de semana, então pedi a contar da
locadora, pois o teatro era no fim de semana. Quando cheguei a vaga já estava
preenchida. No teatro contei que tinha até pedido a conta do trabalho pra poder
iniciar no grupo e 2 meses depois ele me chamou pra entrar no grupo. Grupo
Família Ideal.
DEVISTA: E como foi a sua trajetória no teatro
paranaense?
Anídria Stadler: Uma
trajetória árdua. Iniciei com teatro amador e essa escola me ensinou o
profissionalismo que temos que ter nessa profissão nada fácil. Aprendi que
temos que colocar a mão na massa e fazer de tudo um pouco, não podemos ficar
esperando só para entrar em cena e brilhar... por isso eu sempre fiz de tudo: atuo,
dirijo, produzo, vou para a técnica e se precisar varro o chão e faço o café...
srsrsrsrsrsrsr.
DEVISTA: Fale sobre seus principais trabalhos.
Anídria Stadler:
Não lembro... Estou meio caduca... ssrrsrsrsr, participei de mais de 40
espetáculos, musicais, infantil, clássicos... Entre eles “Amor de Dom
Perlimplim com Belisa em seu Jardim” e “A Casa de Bernarda Alba” da obra de
Federico Garcia Lorca, “A Falecida” de Nelson Rodrigues, “Jorge Dandin ou
Marido Confundido da obra de Molière”, “A Bruxinha que era Boa” obra de Maria
Clara Machado, “Flicts” da obra do Ziraldo, “Os Saltimbancos” adaptação Chico
Buarque de Holanda e meu recente trabalho é um monólogo chamado “A Libertadora
do Libertador” da obra do Chileno Sérgio Arráu. Um trabalho que tenho um
carinho especial foi um texto escrito pra mim. “O Pecado de Tereza” da obra de
Arnaldo Silveira.
DEVISTA: Você já trabalhou e dirigiu ao lado de
artistas que hoje são estralas do teatro e do cinema... quem são? E que
trabalhos realizou com eles?
Anídria Stadler: Com
Leonardo Miggiorim - O Que Importa é a Amizade texto Arnaldo Silveira, Fabiola
Nascimento - Cinderela com adaptação de Giovanne Cesconetto, fiz produção para
a peça da Clayde Yáconis aqui em Curitiba “O Caminho para a Meca”.
DEVISTA: Existe algum personagem que você
gostaria de refazer hoje como atriz mais experiente madura? Comente.
Anídria Stadler: Adoro
minhas personagens. Mas acho que todas foram feitas na hora certa. Quero sempre
personagens novos. De preferencia que sejam desafiadores. Este ano faço bodas
de prata no teatro... são 25 anos de trabalho entre amador e profissional. No
primeiro semestre vou comemorar com o monólogo A Libertadora do Libertador.
DEVISTA: Poderia nos falar um pouco desse
trabalho? A libertadora?
Anídria Stadler: É
sobre a vida de Manuela Saenz, amante do Libertador Simon Bolivar, são
lembranças de um grande amor e de batalhas que viveu. Com direção de MANUEL GUERRERO.
DEVISTA: E no cinema a sua carreira
acompanha o teatro... Poderia nos falar dessa trajetória?
Anídria Stadler: No cinema iniciei fazendo um curta
chamado Terezinha texto inspirado na música do Chico Buarque e eu fazia uma
vilã, que eu adoro por sinal....srsrsr! Quando entrei no teatro eu já queria
fazer cinema, mas sempre ouvi que pra ser um bom ator de cinema tem que passar
pelo teatro. Iniciei no teatro louca pra fazer cinema mas a oportunidade só
surgiu 15 anos depois. Depois desse inicio no cinema fiz vários curtas, 2
médias e um longa metragem.
DEVISTA: Quantos e quais filmes já fez?
Anídria Stadler: Depois
desse inicio no cinema fiz vários curtas, 2 médias e um longa metragem.
Agora faço produção no
cinema além de trabalhar como atriz e estou na direção de produção do longa
Cormorant com direção de Beto Carminatti. Como não recebo todas as cópias dos
trabalhos e acabo não vendo o resultado final, confesso que não me recordo de
todos os nomes dos que lembro:
O menino do Livro,
Honda Fatal, Você viu meu amigo?, Intocável, A casa, O Caso das irmãs Vulva,
Marcas da Agonia, O chefe, Minha estação de Mar, A Cilada....
DEVISTA: E a TV? Você está presente em grandes
produções exibidas pela RPCTV - Globo no Paraná - pode nos contar um pouco destas
experiências?
Anídria Stadler: Fiz
4 trabalhos como atriz para a revista RPC no Casos e Causos, o primeiro foi com
a direção do Fernando Severo e Beto Carminatti "O Nó do Afeto", o
segundo trabalho foi o seriado dirigido pelo Beto Carminatti "A Lenda das
Encantadas", o terceiro foi "Na Casa da Vó Pode Tudo" e o quarto
foi o seriado "Místérios do Lagamar" os 2 com direção de Beto
Carminatti.
DEVISTA: Tem alguma história engraçada durante
todos esse tempo de carreira?
Anídria Stadler: Uma vez eu ia apresentar a peça “Minha
Eterna Namorada” em Marilândia do Sul. chegamos adiantados para não perder o
ônibus e ficamos conversando, e quando eu fui ver o nosso ônibus já tinha saído
e fomos correndo atrás da pessoa que tinha levado alguns integrantes do grupo e
onde cabiam 5 pessoas, fomos em oito e com todas as bagagens correr pra
alcançar o ônibus, corremos tanto que quando olhei pra trás o ônibus estava
atrás da gente e fizemos uma bagunça para que o motorista parasse, conseguimos,
fomos e deu tudo certo... E tem várias outras histórias engraçadas.
DEVISTA: O que gostaria de falar para nossos
leitores e para seus fãs... fica a vontade ... a palavra é sua.
Anídria Stadler: Agradecer todas as pessoas que
acompanham o meu trabalho e dizer que faço com todo o carinho e amor do mundo
para o público.
E que em breve terei o
meu Centro de Artes e quem quiser ter aulas de teatro, dança, música, cinema,
iniciação a programação de jogos digitais, artes visuais... poderá nos visitar
e fazer sua aula.
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ALY MURITIBA
FILME DE ALY MURITIBA ESTÁ EM FASE DE ENSAIOS.
Divulgação
O diretor Aly Muritiba (à esq.) e o ator Fernando Alves Pinto durante ensaio
Filme de Aly Muritiba está em fase de ensaios
Mesmo sem ter a segunda parcela do Prêmio
Estadual de Cinema e Vídeo liberada pelo governo, O Homem Que Matou a
Minha Amada Morta começa a ser rodado no dia 28 de janeiro
Publicado em 23/01/2014 | Paulo Camargo
Desde
3 de janeiro o elenco principal do longa-metragem O Homem Que Matou a
Minha Amada Morta, de Aly Muritiba, está em Curitiba, em ensaios que têm
ocorrido na Casa Hoffmann, espaço da Fundação Cultural de Curitiba no
setor histórico da cidade, e no Auditório Brasílio Itiberê, no prédio da
Secretaria de Estado da Cultura. A preparação dos atores está sob a
supervisão de Amanda Gabriel, que tem no currículo o filme pernambucano
Tatuagem, de Hilton Lacerda, vencedor do Festival de Gramado do ano
passado. A rodagem será iniciada na próxima terça-feira, dia 28.
Vencedor da última edição do Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo, realizada em 2012, O Homem Que Matou a Minha Amada Morta tem produção da Grafo Audiovisual, empresa sediada na capital paranaense que enfrentou um baque e tanto quando recebeu a notícia, no fim do ano passado, de que a segunda parcela do fomento, de R$ 500 mil, não seria mais liberada em dezembro, conforme o prometido.
Com todo o processo de pré-produção já desencadeado, contratos assinados com fornecedores, elenco e equipe técnica, adiar o início da gravação do elenco significaria perder praticamente todo o valor da primeira parcela do prêmio, equivalente a R$ 300 mil – o valor total é de R$ 1 milhão.
Segundo um dos produtores do filme e sócio da Grafo, Antônio Júnior, a solução acabou sendo empregar recursos próprios, tanto da empresa como dos sócios, e fazer uso da verba disponibilizada, por meio de edital do Fundo Setorial do Audiovisual da Agência Nacional de Cinema (Ancine), em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Não se trata de um prêmio, mas de um empréstimo subsidiado: os projetos escolhidos recebem recursos que deverão ser pagos, sem a cobrança de juros, depois do lançamento do longa.
No específico caso de O Homem Que Matou a Minha Amada Morta, o montante do Fundo Setorial recebido pela Grafo foi de R$ 450 mil, recurso que, somado à primeira parte do prêmio estadual, permitirá que a rodagem do longa aconteça dentro do cronograma previsto – serão cinco semanas de gravação ao todo, em Curitiba, região metropolitana e no litoral.
Como o orçamento para a realização dessa fase era estimado em R$ 900 mil, menos do que a produção dispunha, a Grafo também teve de recorrer a um empréstimo bancário.
“Quando terminarmos de gravar, não teremos mais nenhum tostão”, diz Antônio Júnior, que calcula, caso as duas parcelas restantes do prêmio – de R$ 500 mil e R$ 200 mil – sejam liberadas, que um primeiro corte do filme esteja pronto por volta do mês de outubro. A ideia é inscrevê-lo em festivais no primeiro semestre de 2015, para lançá-lo na segunda metade do ano.
O Homem Que Matou a Minha Amada Morta, um drama com toques de thriller psicológico, conta a história de um policial (Fernando Alves Pinto, de Terra Estrangeira), que perde a esposa, por quem era muito apaixonado. Nos guardados da mulher, ele acaba encontrando uma fita VHS que o faz repensar o que teria sido seu casamento e nele desperta uma obsessão, que será levada às últimas consequências. Também integram o elenco, entre outros, a paraibana Mayana Neiva (de Infância Clandestina) e o paranaense Lori Santos (de Curitiba Zero Grau).
Vencedor da última edição do Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo, realizada em 2012, O Homem Que Matou a Minha Amada Morta tem produção da Grafo Audiovisual, empresa sediada na capital paranaense que enfrentou um baque e tanto quando recebeu a notícia, no fim do ano passado, de que a segunda parcela do fomento, de R$ 500 mil, não seria mais liberada em dezembro, conforme o prometido.
Com todo o processo de pré-produção já desencadeado, contratos assinados com fornecedores, elenco e equipe técnica, adiar o início da gravação do elenco significaria perder praticamente todo o valor da primeira parcela do prêmio, equivalente a R$ 300 mil – o valor total é de R$ 1 milhão.
Segundo um dos produtores do filme e sócio da Grafo, Antônio Júnior, a solução acabou sendo empregar recursos próprios, tanto da empresa como dos sócios, e fazer uso da verba disponibilizada, por meio de edital do Fundo Setorial do Audiovisual da Agência Nacional de Cinema (Ancine), em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Não se trata de um prêmio, mas de um empréstimo subsidiado: os projetos escolhidos recebem recursos que deverão ser pagos, sem a cobrança de juros, depois do lançamento do longa.
No específico caso de O Homem Que Matou a Minha Amada Morta, o montante do Fundo Setorial recebido pela Grafo foi de R$ 450 mil, recurso que, somado à primeira parte do prêmio estadual, permitirá que a rodagem do longa aconteça dentro do cronograma previsto – serão cinco semanas de gravação ao todo, em Curitiba, região metropolitana e no litoral.
Como o orçamento para a realização dessa fase era estimado em R$ 900 mil, menos do que a produção dispunha, a Grafo também teve de recorrer a um empréstimo bancário.
“Quando terminarmos de gravar, não teremos mais nenhum tostão”, diz Antônio Júnior, que calcula, caso as duas parcelas restantes do prêmio – de R$ 500 mil e R$ 200 mil – sejam liberadas, que um primeiro corte do filme esteja pronto por volta do mês de outubro. A ideia é inscrevê-lo em festivais no primeiro semestre de 2015, para lançá-lo na segunda metade do ano.
O Homem Que Matou a Minha Amada Morta, um drama com toques de thriller psicológico, conta a história de um policial (Fernando Alves Pinto, de Terra Estrangeira), que perde a esposa, por quem era muito apaixonado. Nos guardados da mulher, ele acaba encontrando uma fita VHS que o faz repensar o que teria sido seu casamento e nele desperta uma obsessão, que será levada às últimas consequências. Também integram o elenco, entre outros, a paraibana Mayana Neiva (de Infância Clandestina) e o paranaense Lori Santos (de Curitiba Zero Grau).
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PINHAIS PROMOVE A 8 MOSTRA DE CINEMA
8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Pinhais promove a 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Nesta quarta e sexta-feira haverá exibição de filmes nas Associações de Moradores Jardim Cláudia e Vila Palmital
PUBLICADO EM 21/01/2014
Foto: Divulgação
.
O Centro de Referência em Direitos Humanos de Pinhais (CRDH) promove nesta quarta e sexta-feira a exibição de filmes da 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. As apresentações serão realizadas nas Associações de Moradores Jardim Cláudia e Vila Palmital.
Na quarta-feira, 22, a partir das 19h30, será exibido, na Associação de Moradores Jardim Cláudia, o filme “Caixa D’Água: Qui-lombo é esse?”. Trata-se de um curta-metragem que, por meio do depoimento de moradores, relata a importância cultural e histórica do bairro Getúlio Vargas, em Aracaju-SE, dando destaque à ocupação do local por escravos e seus descendentes.
Será apresentado na Associação de Moradores Vila Palmital, também com início às 19h30, na sexta-feira, 24, o filme “Doméstica”. Sob o olhar de sete adolescentes, o documentário mostra como o trabalho doméstico está inserido no ambiente familiar.
Sobre a Mostra
Iniciada em dezembro de 2006, em alusão ao aniversário da Declaração dos Direitos Humanos, a 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é uma produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura.
Serviço
22 de janeiro (quarta-feira) às 19h30 exibição do filme “Caixa d’água: Qui-lombo é esse?”
Local: Associação de Moradores Jardim Cláudia. Rua José Ambrósio, 82.
24 de janeiro (sexta-feira) às 19h30 exibição do filme “Doméstica”.
Local: Associação de Moradores Vila Palmital. Rua Senegal, 87.
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O Centro de Referência em Direitos Humanos de Pinhais (CRDH) promove nesta quarta e sexta-feira a exibição de filmes da 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. As apresentações serão realizadas nas Associações de Moradores Jardim Cláudia e Vila Palmital.
Na quarta-feira, 22, a partir das 19h30, será exibido, na Associação de Moradores Jardim Cláudia, o filme “Caixa D’Água: Qui-lombo é esse?”. Trata-se de um curta-metragem que, por meio do depoimento de moradores, relata a importância cultural e histórica do bairro Getúlio Vargas, em Aracaju-SE, dando destaque à ocupação do local por escravos e seus descendentes.
Será apresentado na Associação de Moradores Vila Palmital, também com início às 19h30, na sexta-feira, 24, o filme “Doméstica”. Sob o olhar de sete adolescentes, o documentário mostra como o trabalho doméstico está inserido no ambiente familiar.
Sobre a Mostra
Iniciada em dezembro de 2006, em alusão ao aniversário da Declaração dos Direitos Humanos, a 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é uma produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura.
Serviço
22 de janeiro (quarta-feira) às 19h30 exibição do filme “Caixa d’água: Qui-lombo é esse?”
Local: Associação de Moradores Jardim Cláudia. Rua José Ambrósio, 82.
24 de janeiro (sexta-feira) às 19h30 exibição do filme “Doméstica”.
Local: Associação de Moradores Vila Palmital. Rua Senegal, 87.
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Apresentação da Obra
(Sinopse)
O Auto da Barca do Inferno (ou Auto da Moralidade) é uma complexa
alegoria dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em
1517. É a primeira parte da chamada trilogia das Barcas (sendo que a
segunda e a terceira são respectivamente o Auto da Barca do Purgatório e
o Auto da Barca da Glória).
Os especialistas classificam-na como moralidade, mesmo que muitas vezes
se aproxime da farsa. Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade
lisboeta das décadas iniciais do século XVI, embora alguns dos assuntos
que cobre sejam pertinentes na atualidade. Tanto é assim, que inúmeras
universidades ainda hoje cobram o texto como matéria básica de estudo.
Diz-se "Barca do Inferno", porque quase todos os candidatos às duas
barcas em cena – a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glória, com o
Anjo – seguem na primeira. De fato, contudo, ela é muito mais o auto do
julgamento das almas.
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Final da Edição numero 001/2014
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