JENIFER ELISA
CONHEÇA A APRESENTADORA DO A.V.P. A VOZ DE PINHAIS
DEVISTA: Nome completo,
artístico, se mudou porquê e que signo vc nasceu?
JENIFER: Meu nome
completo, de batismo é Jenifer Elisabeth Martinichen, e o meu artístico é Jenifer
Elisa, escolhi assim, porque tinha uma sonoridade boa.
DEVISTA: Por quê mudou
o nome?
JENIFER: Porque eu acho
que meu nome é muito comprido.
DEVISTA: Mas teve uma
história para essa mudança, um motivo?
JENIFER: Na verdade não
uma história, mas escolhi esse nome quando comecei a fazer cinema no centro
cultural de Pinhais.
DEVISTA: A sua procura
por uma identidade cultural na sua vida foi constante, durante esta
peregrinação entre as possibilidades de arte a seguir como profissão, em que
momento chegou o click mágico qe despertou as suas escolhas?
JENIFER: Eu sempre fui
uma criança muito tímida, mas ao mesmo tempo muito simpática, e sentia muita
atração pelas artes, especialmente as cênicas. Na escola eu sempre queria
apresentar os trabalhos em forma de teatro. Mais tarde, após a adolescência, eu
fiz cursos de teatro, os quais me proporcionaram o melhor preparo para
"dirigir" peças na igreja. Assim fui percebendo que era o que eu
queria para minha vida, ainda que ela tenha seguido alguns caminhos diferentes
nesse meio tempo.
DEVISTA: Para se
destacar como atriz é um importante uma formação paralela com outras atividades
que auxiliem no amadurecimento vocal, corporal, criativo entre outros... Que
atividades vc conseguiu desenvolver paralelo a sua formação com atriz?
JENIFER: O projeto
Turma Show do Centro Cultural de Pinhais, me proporcionou aulas de canto e
dança, além de interpretação. Antes disso, eu já havia feito bastante tempo de
aulas de dança do ventre e de salão. Atualmente estou na Oficina de Cinema,
também do Centro Cultural, a qual me ajudou muito no meu crescimento e
desenvolvimento da interpretação. Além disso, comecei a faculdade de Letras, a
qual me ajudou bastante a desenvolver roteiros. Outro seguimento de arte
também, é o desfile de carnaval. Faço parte comissão de frente da Escola de
Samba Internautas de Pinhais.
DEVISTA: Na sua
opinião, qual a importância da arte para uma cidade ( Pinhais ) que fica aos
arredores de uma metrópole multicultural como Curitiba?
JENIFER: A arte é
importante na vida das pessoas, e isso ninguém discute, independente do lugar
no mundo e apesar do momento em que estamos vivendo, em que precisamos ficar
mais em casa, afinal ela está em todo lugar, pois faz parte da nossa cultura e
da nossa história. Ao longo de seus 28 anos de emancipação, 12º maior em
arrecadação no Paraná, mesmo ainda sendo apenas um “bebê”, o município de
Pinhais cresceu notoriamente. E junto a nossa amada cidade, a arte veio
conquistando o seu lugar, e hoje já é reconhecida como a cidade de diversos
festivais e outros eventos culturais, os quais proporcionam momentos que
valorizam a cidade, fazendo com que as pessoas permaneçam e consumam arte
dentro da própria cidade.
DEVISTA: Vamos conhecer
num pouco da sua trajetória artística, poderia fazer um perfil da sua carreira
como artista?
JENIFER: Bom, como
falei desde criança eu sempre gostei de interpretar e inventava pequenas peças
de teatro para apresentar os trabalhos na escola, mesmo que ainda eu não
tivesse nenhuma ou quase nenhuma noção do que era realmente interpretar. Dentre as dezenas de
peças de teatro que participei até hoje a que mais se destaca é a que
protagonizei com a personagem “Alice” em “As aventuras de Alice em Curitiba”. Em 2017, eu havia me
matriculado para a oficina de teatro no Centro Cultural de Pinhais, mas um amigo
meu me indicou e me apresentou à oficina de Cinema.
Eu não conhecia
pessoalmente e naquele momento eu ainda não sabia, que mais tarde eu me
apaixonaria completamente pela sétima arte! Participei de dois
musicais no Centro Cultural de Pinhais, “Mudança de hábito” e “Glee – A Música
da sua vida”. Foram vários os
curtas-metragens que participei, mas o que eu mais curti foi “Herança maldita”,
em que foi de minha autoria e que interpretei minha primeira protagonista. E
quanto aos longas foram três, sendo o último “O peso de uma promessa”.
Em 2018, participei
junto aos meus colegas do Balé “Nosso Brasil”, representando o elenco do Turma
Show, como “escrava” no tema “Chegada dos navios negreiros”. Em 2019, ajudei a
produzir juntamente com o Arnaldo Silveira, a microserie “Zack West e as Bruxas
Pote”, em que interpretei a personagem “Évora”. E atualmente apresento
o quadro “Famosos de Pinhais” no programa “A voz de Pinhais”.
DEVISTA: No cinema qual
o seu maior desafio e porquê?
JENIFER: Eu sou uma
pessoa que gosta bastante de desafios e costumo aceitá-los para o meu
crescimento enquanto atriz. Uma personagem nova é sempre um novo desafio. Tem
pessoas que tem bastante facilidade em decorar algum texto, focam
principalmente nisso, porém na hora de interpretar, o texto sai muito mecânico
e apenas decorado. E minha maior dificuldade está justamente aí, em decorar o
texto, pois eu realmente dou o meu melhor em viver aquela personagem. Por isso
eu digo que decorar é fácil, quero ver viver de verdade a personagem!
DEVISTA: Qual
personagem te ensinou algo maior do que você imaginou aprender naturalmente?
JENIFER: Com certeza a
personagem “Alice”, na peça “As aventuras de Alice em Curitiba”, esta
personagem me ensinou a sempre ver o bem nas pessoas, e que não importa o
quanto elas tentem te derrubar ou sabotar, se elas fazem isso, certamente gostariam
de ser como você.
DEVISTA: Quais são os
planos para o futuro
JENIFER: Trabalhar para
que o programa “A voz de Pinhais” cresça cada vez mais.; pretendo tirar minha
DRT de atriz; e espero que essa pandemia termine logo para produzir diversos
outros trabalhos.
DEVISTA: O que o
programa A Voz de Pinhais representa para sua carreira?
JENIFER: O programa “A
voz de Pinhais” chegou de mansinho, mas tomou uma proporção tão grande e se
tornou vital para o nosso município. Já me disseram o oposto, mas até há alguns
anos atrás, eu não me imaginava no cinema, muito menos apresentando um
programa. E agora que essa realidade “invadiu” e tomou conta da minha vida,
então posso dizer que esse programa significa muito pra mim e pro meu
portfólio, pois não é só pelo fato de apresentá-lo e sim por ajudar a fazê-lo
atingir seu objetivo principal: valorizar e dar voz aos artistas do nosso
município.
DEVISTA: E como foi
entrevistar uma das lendas do Standup brasileiro, Afonso Padilha?
JENIFER: O que eu posso
dizer? Foi Top, top, top! (Como ele mesmo fala). Foi bastante gratificante e
também uma honra pra mim ter a chance de entrevistá-lo, porque além de muito
simpático ele é muito receptivo e educado.
DEVISTA: Estamos chegando
ao final da entrevista, você tem a palavra para falar o que quiser...
JENIFER: Primeiramente,
queria agradecer a Devista pela oportunidade, dizer que fiquei muito feliz pelo
convite e foi um prazer estar com vocês. Também gostaria de deixar uma frase
que eu gosto muito: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por
isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se
feche e a peça termine sem aplausos”.
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LEI EMERGENCIAL DA CULTURA
PREPARAÇÃO DOS MUNICÍPIOS PARA A LEI
Lei de auxílio
emergencial para profissionais do setor cultural é sancionada
Lei prevê pagamento de
auxílio emergencial para trabalhadores da área cultural, além de subsídio para
manutenção de espaços, empresas e cooperativas
Lei de auxílio
emergencial para profissionais do setor cultural é sancionada
Lei Aldir Blanc foi
publicada no dia 30/06/2020 no Diário Oficial da União.
Agência Brasil
O presidente Jair
Bolsonaro sancionou a lei que institui auxílio financeiro de R$ 3 bilhões para
o setor cultural devido à pandemia do novo Corona vírus.
O valor será repassado,
em parcela única, a estados, municípios e o Distrito Federal, responsáveis pela
aplicação dos recursos. A Lei nº 14.017/2020, chamada de Lei Aldir Blanc, foi
publicada dia (30/06/2020) no Diário Oficial da União.
O Auxílio emergencial e
subsídio
O texto prevê o
pagamento de três parcelas de um auxílio emergencial de R$ 600 mensais para os
trabalhadores da área cultural, além de um subsídio para manutenção de espaços
artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais,
cooperativas e organizações comunitárias. Esse subsídio mensal terá valor entre
R$ 3 mil e R$ 10 mil, de acordo com critérios estabelecidos pelos gestores
locais.
Reabertura
Em contrapartida, após
a reabertura, os espaços beneficiados deverão realizar atividades a alunos de
escolas públicas, prioritariamente, ou para a comunidade, de forma gratuita.
Não poderão receber o benefício espaços culturais criados pela administração
pública de qualquer esfera, bem como aqueles vinculados a grupos empresariais e
espaços geridos pelos serviços sociais do Sistema S.
Linhas de crédito
Trabalhadores do setor
cultural e microempresas e empresas de pequeno porte também terão acesso a
linhas de crédito específicas para fomento de atividades e aquisição de
equipamentos e condições especiais para renegociação de débitos, oferecidas por
instituições financeiras federais.
De acordo com a lei,
poderão ser realizados editais, chamadas públicas e prêmios, entre outros
artifícios, para a manutenção e o desenvolvimento de atividades de economia
criativa e economia solidária, cursos, manifestações culturais, produções
audiovisuais, bem como atividades artísticas e culturais que possam ser
transmitidas pela internet ou por meio de plataformas digitais.
Atividades virtuais
Enquanto perdurar a
pandemia de covid-19, a concessão de recursos no âmbito do Programa Nacional de
Apoio à Cultura (Pronac), dos programas federais de apoio ao audiovisual e
demais políticas federais para a cultura deverão priorizar o fomento de
atividades que possam ser transmitidas pela internet, por meio de redes sociais
e plataformas digitais ou meios de comunicação não presenciais. Os recursos de
apoio e fomento também poderão ser adiantados, mesmo que a realização das
atividades somente seja possível após o fim das medidas de isolamento social.
Prejuízo
As atividades do setor
- cinemas, museus, shows musicais e teatrais, entre outros - foram umas das
primeiras a parar, como medida de prevenção à disseminação do novo Corona vírus
no país. De acordo com a pesquisa Percepção dos Impactos da Covid-19 nos
Setores Culturais e Criativos do Brasil, mais de 40% das organizações ligadas
aos dois setores disseram ter registrado perda de receita entre 50% e 100%.
Homenagem
O nome da lei
homenageia o escritor e compositor Aldir Blanc, que morreu no mês passado, no
Rio de Janeiro, aos 73 anos, após contrair covid-19.
Prorrogação
O auxílio emergencial
de R$ 600 mensais para os trabalhadores da área cultural deverá ser prorrogado,
assim como o auxílio concedido pelo governo federal aos trabalhadores
informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.
Quem pode solicitar
auxílio emergencial cultural
Para receber o
benefício, os trabalhadores da cultura com atividades interrompidas deverão
comprovar, de forma documental ou auto declaratória, terem atuado social ou
profissionalmente nas áreas artística e cultural nos 24 meses imediatamente
anteriores à data de publicação da lei. Eles não podem ter emprego formal ativo
e receber benefício previdenciário ou assistencial, ressalvado o Bolsa Família.
Além disso, devem ter
renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar
mensal total de até três salários mínimos, o que for maior; e não ter recebido,
em 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
O recebimento dessa
renda emergencial também está limitado a dois membros da mesma unidade familiar
e a mulher chefe de família receberá duas cotas. O trabalhador que já recebe o
auxílio do governo federal não poderá receber o auxílio cultural.
Materia
TV Jornal | SBT
@tvjornalsbt - Instagram oficial da TV Jornal Recife - afiliada ao SBT no estado de Pernambuco.tvjornal.com.br
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CINEMA
FILMES DA O.C.P. SERÃO EXIBIDOS EM SÉRIES
Projeto que visa entreter o público
de Pinhais e Região durante o Isolamento Social, com a exibição
dos longas metragens Produzidos pela O.C.P. em forma de
Série para Internet. As obras cinematográficas de longa
metragem, produzidas pela O.C.P. Oficina de Cinema de Pinhais, serão exibidas em forma de obras seriadas em 5 episódios cada e cada episódio tendo no máximo 15 minutos e apresentá-las no canal da SEMEL no Youtube – Cultura Esporte e Lazer Pinhais,
diariamente. A O.C.P.
Oficina de Cinema de Pinhais, tem em seu portfolio quatro (04) filmes de longa
metragem que podem ser separados em capítulos e ser exibidos pelo Youtube em 5 dias na
semana, causando uma interatividade com o público da cidade por uma semana,
cada filme. Assim, dando mais visibilidade ao trabalho de ensino do cinema na
Oficina e aproximando mais os familiares dos alunos à Cultura do Município
durante este período de isolamento social.
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LUIZ CASSIANO
A POLÍTICA DE PINHAIS PERDE UMA PERSONALIDADE
De acordo com nota do Facebook Oficial da Prefeitura de Pinhais,
a mesma lamenta o falecimento do ex-prefeito Luiz Cassiano (78), ocorrido na
manhã deste sábado (4 de julho 2020).
Luiz Cassiano de Castro Fernandes nasceu em 1942. Foi vereador
de Piraquara entre 1967 e 1976, neste mesmo ano foi eleito prefeito de
Piraquara. Em 1988 foi eleito novamente prefeito de Piraquara para uma gestão
até 1992. Participou do processo de transição entre o município de Pinhais,
recém emancipado, e o território de origem. Foi eleito prefeito de Pinhais para
a gestão 2001 a 2004, foi reeleito e deixou a prefeitura em 2006 para se
candidatar a deputado estadual. Entre os legados do seu governo, Luiz Cassiano
deixou o Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, a criação da Usina de
Asfalto e a sede da Secretaria de Educação.
A Prefeita de Pinhais, Marli Paulino, decretou luto oficial de
três dias no município.
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Chegamos ao final desta edição...
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